Dia: 7/11/2017

PMDB mira racha tucano

O PMDB vê no acirramento do racha do PSDB uma oportunidade para atrair deputados governistas descontentes com os rumos da sigla.

O camaleão que corre por fora

Em outubro do próximo ano, os brasileiros irão às urnas eleger um novo presidente da República. Assim como outros analistas e estrategistas político-eleitorais, venho fazendo pesquisas e acompanhando de perto a movimentação dos potenciais candidatos — tenham eles declarado oficialmente a intenção de concorrer ou não.

Nas últimas semanas, o potencial candidato que mais se movimentou foi o apresentador Luciano Huck: ele participou da criação de um fundo que objetiva melhorar a qualidade dos nossos representantes no poder legislativo; declarou que é hora de sua geração passar a comandar o país; conversou, a portas fechadas, com pelo menos três partidos políticos; e publicou um artigo no jornal de maior circulação do país reafirmando seu compromisso com a renovação política no Brasil.

Tudo isso demonstra que Huck é candidatíssimo. De acordo com as pesquisas qualitativas que tenho feito em vários municípios do país, e com o modelo de projeções de resultados eleitorais que eu adoto (que cruza variáveis como nível de conhecimento, rejeição e intenção de voto dos diversos candidatos), ele, assim como Lula, Jair Bolsonaro e Joaquim Barbosa, já tem o dobro de chances de ir para o segundo turno se comparados com Marina Silva, Geraldo Alckmin, João Doria e Ciro Gomes.

Vazamento de delação incomoda ministros do STF

O vazamento da delação do marqueteiro Renato Pereira, do Rio, que comprometeu a cúpula do PMDB no Estado, incomodou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Há diálogos entre alguns deles inclusive sobre a possibilidade de o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, pedir investigação à PGR (Procuradoria-Geral da República).

A expectativa era de que a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tivesse maior controle sobre os vazamentos, o que não estaria ocorrendo.

Temer culpa Congresso por fracasso da Previdência

Ciente de que o governo não tem apoio suficiente para aprovar uma reforma da Previdência, o presidente Michel Temer tentou transferir ao Congresso o ônus de um eventual fracasso da proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. Nesta segunda, Temer foi assertivo ao dizer quer a responsabilidade pela reforma deve ser compartilhada com o Congresso. Ele jogou para os deputados o peso de uma possível derrota. “[Se] o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, também não quiser aprová-la, paciência.”

Ao falar ontem na abertura de reunião com líderes da Câmara, Temer admitiu publicamente que a reforma pode não ser votada, mas disse que isso não inviabiliza o governo.

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