O jornalista Mário Filho foi o maior entusiasta da construção do Maracanã. Liderou uma campanha pela obra com energia militante e fervor patriótico. “Acreditar no estádio é acreditar no Brasil”, martelava, nas páginas cor de rosa do saudoso “Jornal dos Sports”.
Depois de morto, o irmão de Nelson Rodrigues emprestaria o nome ao templo do futebol. O colosso de concreto foi rebatizado de estádio Mário Filho, embora os torcedores continuassem a chamá-lo de Maracanã —ou simplesmente Maraca.
O palco que consagrou os dribles de Garrincha e os gols de Pelé e Zico não existe mais. Depois de sucessivas reformas, foi desfigurado a pretexto de atender aos desejos da Fifa. Uma coalizão de políticos e cartolas rasgou as leis de tombamento, demoliu a marquise histórica e conseguiu encolher até o gramado.
Uma resposta
Simplesmente, o Rio é o estado mais corrupto do Brasil. Agora, vão cortar de quem para tapar o rombo que a corrupção deixou? Claro que é do coitado do trabalhador honesto. E todo mundo aguentando isso calado.