Já contaram essa conversa a ele?

De um eleitor e leitor do blogue do Xerife furioso com as críticas do candidato a vice-governador de Carlos Eduardo Alves, Kadu Ciarlini contra o governador Robinson Faria:

Quem é esse MENINO? De onde ele saiu ? Que moral ele tem pra falar do governador Robinson Faria? Ele lembra que a mãe dele (a ex-governadora Rosalba Ciarlini) desejou ser candidata à reeleição e o aliados de seu candidato a governador Carlos Eduardo Alves (leia-se José Agripino) proibiram que ela concorresse à reeleição?

Já contaram essa conversa a ele?

Uma resposta

  1. Meu Rio Grande do Norte
    Onde fica essa porteira?
    Pra tua gente guerreira
    Se livrar dessa má sorte
    Pois não há quem mais suporte
    Servi as oligarquias
    Cheias de demagogias
    Enganando nossa gente
    De forma covardemente
    Prometendo melhorias

    Oh, meu pobre Rio Grande
    Administrado tão mal
    Herança medieval
    Que na eleição se expande
    Com quatro famílias no estande
    Se alternando no poder
    Fazendo a gente sofrer
    Na base da vassalagem
    Um feudo de vadiagem
    Que o progresso fez morrer

    Rio de belas alegrias
    De um tempo que passou
    Teu rosado desbotou
    Orquestrado em parcerias
    Com Alves, Maias, Farias.
    Maltratando-nos sem dó
    Da central ao Seridó
    Causando um Potiguacídio
    Promovendo fratricídio
    Reduzindo a gente a pó

    Oh, meu esplêndido estado
    Que expulsou lampião
    Hoje anda na contra mão
    Sofrendo desgovernado
    Há tempo foi raptado
    Tratado como curral
    No processo eleitoral
    Vira pequeno riacho
    Um Refém do cambalacho
    Dos que só nos fazem mal

    Oh, minha terra querida
    Onde corre o Potengi
    Ostentando o Cabugi
    No presente, tão sofrida.
    Sangrando pela ferida
    Dos que fazem do poder
    Meio de sobreviver
    De maneira hereditária
    E de forma autoritária
    Impedem nosso crescer

    Meu lindo solo sagrado
    Chão de Alzira Soriano
    Que sofre a cada ano
    Com seu povo feito gado
    Produto nesse mercado
    De campanhas eleitorais
    Com coronéis municipais
    Que a nossa venda compete
    Cento e sessenta e sete
    São os exatos currais

    Oh, Meu pequeno elefante
    De Felipe Camarão
    Miguelinho, Fabião.
    E Jesuíno brilhante
    Desse povo fascinante
    Figuras de nossa história
    Muito vivas na memória
    Dessa gente potiguar
    Querendo se libertar
    Do cabresto dessa escória

    Oh, Rio Grande do Norte.
    Filho macho do nordeste
    Lutando contra essa peste
    Que nos levará pra morte
    Mas nossa gente é forte
    Já aprendeu dizer não
    Fugindo do acordão
    Desses clãs parasitários
    Não vamos mais ser otários.
    Pra vocês nessa eleição

    Aqui nasceu o Brasil
    Cascudo e Militana
    Com Tanta gente bacana
    Moldando nosso perfil
    Desse povo varonil
    Que expulsou o holandês
    Nós não somos de burguês
    Merecemos mais respeito
    Se não tiver outro jeito
    Expulsaremos vocês

    Poeta Lino Sapo

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