3/11/2019
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Com a taxa básica de juros (Selic) em um novo piso histórico, de 5% ao ano, é preciso ficar atento para a rentabilidade dasaplicações mais conservadoras, como poupança e fundos de renda fixa. Se o ritmo de queda da Selic se mantiver, elas vão começar a perder para a inflação.
A expectativa do mercado é de que a taxa básica fique entre 4,5% e 4% no fim do ano. Especialistas em finanças pessoais reconhecem que, para minimizar perdas, o investidor vai ter que pesquisar melhor as opções no mercado e começar a correr um pouco mais de risco se quiser um retorno maior.
Os depósitos na caderneta passaram a render 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), atualmente zerada, a partir de maio de 2012 quando a taxa básica fica abaixo de 8,5% anuais. Logo, após o Banco Central reduzir os juros básicos para 5% ao ano, a poupança passou a render 3,5% ao ano e poderá cair para 3,15% se a Selic for reduzida para 4,5%, ou para para 2,8%, se essa taxa chegar aos 4% anuais.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 2,89% no acumulado em 12 meses até setembro. Pelas estimativas do mercado, esse indicador da inflação oficial deverá encerrar o ano em 3,29%, passando para 3,66%, em 2020.