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Palocci: ‘eu e Lula tentamos obstruir a Lava-Jato’

Em depoimento dado ao juiz Sergio Moro na tarde desta quarta (6), o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que ele e Lula tentaram obstruir as investigações do Ministério Público Federal.

Palocci adotou, inclusive, postura de delação premiada.

Eu e Lula fizemos ações para obstruir a Lava-Jato”, afirmou.

E prosseguiu:

(mais…)

Justiça começa a ouvir testemunhas de ações penais da Operação Lava Jato

20150121113058_cv_Petrobrasbr1_gdeO juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, começa hoje (2) a ouvir as testemunhas de defesa e de acusação arroladas nas ações penais da sétima fase da operação, batizada pela Polícia Federal de “Juízo Final”. As audiências seguem até o dia 13 deste mês.

Entre as pessoas que vão prestar depoimento estão a ex-gerente executiva da Petrobras Venina Velosa, a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef Meire Bomfim Poza, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e funcionários da empresa, além de Augusto Ribeiro e Julio Gerin, delatores do cartel de empreiteiras que está sendo investigado.

Em dezembro do no passado, segundo notícia divulgada pelo jornal Valor Econômico, Venina teria alertado a direção sobre um esquema de corrupção na empresa e, em função disso, teria sido perseguida, ameaçada de morte, transferida para um escritório da estatal em Cingapura, na Ásia, e depois afastada de suas funções.

Juiz da Lava Jato diz que prisões são advertência para empreiteiras

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, disse hoje (28) que a prisão dos executivos das empreiteiras investigadas é uma advertência para mudar a forma de fazer negócios com a administração pública. Moro também reafirmou que a prisão cautelar dos acusados tem objetivo de “prevenir a continuidade do ciclo delituoso” na Petrobras.

As declarações de Moro estão em uma manifestação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que vai julgar o mérito dos habeas corpus de quatro presos ligados à OAS. No início deste mês, o ministro Newton Trisotto negou pedidos de liberdade de José Adelmário Filho, presidente da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional, de José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho, funcionários da empreiteira.

No entendimento do juiz, sem a prisão dos acusados não há como afastar o risco de repetição dos crimes. “A prisão cautelar do paciente [investigado] se impõe, lamentavelmente, para prevenir a continuidade do ciclo delituoso, alertando não só a ele, mas também à empresa das consequências da prática de crimes no âmbito de seus negócios com a administração pública. Necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável – nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas”, disse Moro.

Polícia Federal vai investigar mais dez empreiteiras na Lava Jato

A Polícia Federal (PF) abriu mais dez inquéritos para investigar empresas suspeitas de participar do esquema de corrupção em contratos com a Petrobras. Por determinação do delegado Eduardo Mauat, chefe da investigação da Operação Lava Jato, a PF vai investigar possível envolvimento de diretores e funcionários nos desvios.

De acordo com a PF, serão investigadas as empreiteiras Andrade Gutierrez, Setal Engenharia, MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia S/A, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção S/A, Skanska Brasil, GDK, Schahin Engenharia e a Carioca Christiani Nielsen Engenharia.

Na última fase da Operação Lava Jato, executivos das empreiteiras Engevix, OAS, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Camargo Correa e UTC Engenharia se tornaram réus em ações oriundas das investigações da PF. De acordo com depoimentos de delação premiada, as empresas são acusadas de formação de cartel em contratos com a Petrobras.

Justiça bloqueia R$ 118 milhões de investigados na Operação Lava Jato

dinheiro bloqueadoA Justiça Federal em Curitiba atualizou hoje (27) para R$ 118 milhões o valor bloqueado nas contas pessoais e de investimentos de 16 investigados e três empresas alvos da Operação Lava Jato. No ano passado, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da operação, os ativos dos investigados foram bloqueados até o limite de R$ 20 milhões, de modo a garantir o ressarcimento em caso de condenação pelos desvios em contratos da Petrobras.

A atualização dos valores foi determinada pela juíza substituta Gabriela Hardt durante o recesso. A tabela servirá para que a liberação dos valores que ultrapassaram o limite possa ser concluída. Por determinação da juíza, as contas de Ricardo Pessoa, diretor da empreiteira UTC, preso em novembro do ano passado, na sétima fase da operação, ficaram livres para movimentação dos titulares, sem prejuízo do bloqueio de R$ 20 milhões.

Lava Jato: Líder de ‘clube’ de empreiteiras negocia acordo de delação

Apontado pelos investigadores da Operação Lava Jato como coordenador do “clube” de empreiteiras que fraudavam licitações na Petrobras, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC­Constran, negocia um acordo de delação premiada com os procuradores que atuam no caso.

Se as negociações derem certo, Pessoa será o primeiro empreiteiro a contar o que sabe em troca de uma redução de pena – o princípio da delação. Já são pelo menos nove os réus da Lava Jato que decidiram colaborar com as investigações, segundo a Procuradoria Geral da República.

O grupo UTC­Constran tem 29 mil funcionários e faturou R$ 5 bilhões em 2013, o último dado disponível. Pessoa era o presidente da UTC, cargo que deixou após ser preso em 14 de novembro passado sob acusação de pagar propina para conseguir contratos na Petrobras – o que a UTC nega com veemência.

Lava Jato: cartel continua organizado na cadeia

Deu no Cláudio Humberto:

claudio humberto novo

A Operação Lava Jato desmantelou o esquema de corrupção que roubava a Petrobras, mas não desarticulou o cartel de empreiteiras que o protagonizou. Mesmo presos, os executivos continuam agindo de forma articulada, sob a coordenação de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, acusado de haver liderado a divisão dos contratos entre as fornecedoras da Petrobras, por meio de fraude em licitações.

Empresas envolvidas na Lava Jato já demitiram mais de 12 mil pessoas

Em menos de dois meses, consórcios formados por empresas envolvidas na operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção em contratos da Petrobras, demitiram mais de 12 mil trabalhadores em todo o Brasil, segundo balanços das centrais sindicais apresentado à revista Veja. Para as próximas semanas, são esperadas novas rescisões, especialmente por causa da deterioração financeira de muitas empresas que caminham para a recuperação judicial – ou já entraram nesse processo.

A situação é grave. De um dia para o outro, centenas de trabalhadores ficaram sem emprego e sem dinheiro – muitos deles ainda não receberam a indenização da rescisão e estão em sérias dificuldades financeiras. Os piores casos são verificados na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), dois megaempreendimentos da Petrobras que envolvem centenas de contratos com empreiteiras. Mas, segundo os sindicatos, as demissões também atingem projetos no Rio Grande do Sul e Bahia.

Juiz da Lava Jato sinaliza que vai acelerar processo e dar penas duras

sergiomoroAo marcar as primeiras audiências de julgamento dos envolvidos na Operação Lava Jato para fevereiro, o juiz federal Sergio Moro, que vai julgar os casos de corrupção na Petrobras, sinaliza que vai acelerar o processo e aplicar sentenças pesadas. Segundo a coluna Painel, da Folha, inclusive aos executivos apontados como corruptores e que concordaram em fazer a delação premiada.

Justiça mantém bloqueio de contas de investigados na Lava Jato

A Justiça Federal no Paraná decidiu hoje (13) manter bloqueadas as contas e fundos de investimentos dos réus investigados na Operação Lava Jato. Por determinação do juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, no fim do ano passado, mais de R$ 100 milhões foram bloqueados das contas de 16 investigados e empresas ligadas ao esquema até o limite de R$ 20 milhões. A decisão, assinada pela juiza Gabriela Hardt, substituta de Moro no plantão judicial, foi motivada por recursos dos advogados dos investigados contra o bloqueio, feito para garantir o ressarcimento em caso de condenação.

A manutenção da decisão de Moro atende a uma manifestação do Ministério Pùblico Federal (MPF). Segundo o órgão, o bloqueio total de contas e fundos é necessário para garantir o ressarcimento ao erário. O desbloqueio só será efetivado se os investigados provarem que o saldo é oriundo de verbas alimentares, como salário. Na mesma decisão, a juíza determinou que as contas do diretor da empreiteira UTC Ricardo Pessoa, preso em novembro do ano passado, na sétima fase da operação, fiquem livres para serem movimentadas pelos titulares, sem prejuízo do bloqueio do valor total de R$ 20 milhões. Os advogados de Pessoa pediram à Justiça que a esposa dele fosse autorizada a movimentar a conta para pagar despesas pessoais da familia.

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