Sinal Fechado: empresário acreditava que R$ 2 mi seriam investidos no Inspar, diz advogado

O empresário Edson Cézar Cavalcante Silva (foto) realizou exame de corpo de delito no início da tarde desta sexta-feira (25), no Itep, pouco antes de se dirigir ao quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde ficará preso. Sócio do consórcio Inspar, o sócio majoritário da Inspetrans confirma o pagamento de aproximadamente R$ 2 milhões, mas nega qualquer envolvimento em negociatas e acreditava que a verba seria utilizada para um investimento lícito.

Apontado pelo Ministério Público como empresário que pagou para aquisição de cotas no esquema fraudulento e pagamento de propina a agentes públicos, Edson Cézar, conhecido como “Mou”, teve mandado de prisão expedido, mas não foi cumprido ontem junto aos outros 13 da operação Sinal Fechado. De acordo com o advogado do empresário, Wilker Matoso, assim que soube do mandado de prisão Mou decidiu se entregar à Justiça. No entanto, o empresário alega inocência.

Afirmando que o cliente preferia ainda não dar declarações sobre o caso, o advogado de Edson Cézar disse que o cliente não tinha envolvimento com nenhum dos políticos citados pelo Ministério Público e que a relação com george Olímpio, apontado como mentor do esquema fraudulento que poderia apurar até R$ 1 bilhão em 20 anos, era apenas de sócio.

Eles se conheciam, eram sócios. Ele investiu o dinheiro para a compra de equipamentos e material para o negócio, normalmente. O valor deve ter chegado próximo disso (R$ 2 milhões), mas ele não sabia de nenhum esquema fraudulento. Ele pensava estar investindo em algo lícito”, disse Wilker Matoso. “Ele não conhecia políticos que podem estar envolvidos”, garantiu.

Da Tribuna do Norte

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