Murro e ameaças

Foi uma reunião tensa, em que não faltou murro na mesa, no início da tarde, em seu gabinete, que levou ao recuo do ministro Ricardo Barros (PP) de transferir para o Paraná a futura linha de produção do fator recombinante da Hemobrás, insumo de alta densidade tecnológica e elevado valor agregado essencial no tratamento da hemofilia.

Os ministros Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades) e Fernando Filho (Minas e Energia), mais o senador Armando Monteiro (PTB), único parlamentar a participar do encontro, imprensaram Barros, confidenciou a assessores um dos ministros presentes.

Mendonça Filho foi o mais veemente na defesa da Hemobrás, chegando mesmo a ameaçar com a renúncia dos cargos dos três ministros pernambucanos caso Barros não voltasse atrás.

Armando foi igualmente duro. Demonstrando pleno domínio do tema, questionou Barros porque os investimentos da Octopharma, prometidos para o Paraná, não poderiam ser direcionados à linha do recombinante de Goiana, até porque, neste caso, seriam de menor custo para o grupo suíço.

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