O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela realização do Enem, assumiu em um recurso encaminhado à Justiça Federal em São Paulo que registrou mais casos de erro nas correções de redações. A informação está no recurso em que o Inep tentava evitar que o estudante paulista cuja nota da redação foi alterada de “anulada” para 880 pontos tivesse acesso à sua redação.
O texto, feito pela Procuradoria Federal do Inep, afirma que houve “ocorrência de erro material quando da correção das provas de alguns alunos participantes do Enem, dentre as quais a redação do próprio impetrante, que teve sua prova devidamente corrigida e a nota consequentemente alterada”. Apesar do pedido de reconsideração do órgão, o juiz de plantão na Justiça Federal em São Paulo decidiu anteontem não apreciar o pedido, mantendo a liminar anterior que garantia a vista da prova, que resultou na mudança da nota. Essa decisão foi divulgada ontem.
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) minimizou a informação do próprio Inep, oficializada no recurso. Segundo a pasta, as situações descritas referem-se a problemas menores, como erros em fotocópia das provas ou mesmo os casos de ações judiciais.