Centrão segue com apetite e pede pressa na Funasa; ainda está no radar o FNDE

Dias após a substituição de Rita Serrano por Carlos Antônio Fernandes, indicado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na presidência da Caixa Econômica Federal, o apetite do Centrão por cargos não diminuiu. Ao contrário, segue ainda mais voraz.

O grupo pressiona o presidente pelos cobiçados postos das presidências da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No radar ainda estão a vice-presidências e diretorias nos bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil) e na Petrobras. O petista, conforme o Metrópoles, tem dado sinais de que não aceitará as indicações de uma vez e adia as definições.

Com o Ministério do Esporte, o PP de Arthur Lira foi contemplado em outubro também com o comando da Caixa. Porém, outros partidos da base, a exemplo do União Brasil, com seus três ministérios (Integração e Desenvolvimento Regional, Turismo e Comunicações); PSD com outros três (Agricultura, Pesca e Minas e Energia); e Republicanos, recém-contemplado com um (Portos e Aeroportos), cobram suas compensações por apoios, em especial ás vésperas de votações de pautas esconômivas importantes, como a reforma tributária.

Uma fonte do Palácio do Planalto relatou que a definição que seguirá à da Caixa será na Funasa. Lula, no entanto, não quer deixar explícito que cede às pressões políticas e deverá fazer a indicação em seu próprio tempo.

Extinta pelo governo no início deste terceiro mandato do petista e, em seguida, recriada pelo Congresso, a Funasa é vinculada ao Ministério da Saúde e é responsável por promover inclusão social por meio de ações de saneamento e controle de doenças.

A chefia do órgão é disputada pelo PSD e Republicanos. Seu orçamento neste ano é de quase R$ 3 bilhões.

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