Rádio Rural de Caicó, uma história de cinqüenta anos

*Por Aluisio Lacerda:

aluisio lacerda

A convite de Padre Tércio estou no Seridó. Há 50 anos, num primeiro de maio, lá em 1963, entrava no ar, com uma ordem verbal de Jango Goulart, a Emissora de Educação Rural de Caicó, a grande aniversariante do dia. O Diocesano Seridoense e “a rádio dos padres”, como dizia o senador Dinarte de Medeiros Mariz, foram minhas grandes escolas formais. Daqui sai para o curso de Jornalismo da UFRN e, confesso, começaria tudo de novo, se preciso fosse.

As três Rurais – Natal, Mossoró e Caicó – faziam parte de um projeto maior, consolidando o Movimento de Educação de Base (MEB), a grande construção do cardeal Eugênio Sales de Araújo. Educação Rural, aulas radiofônicas, quase um método Paulo Freire. A Rádio Rural de Caicó, com todo o respeito aos demais veículos da região, conta a história do Seridó nos últimos 50 anos.

Dom Manuel Tavares de Araújo inaugura a Emissora de Educação Rural de Caicó – maio/1963.

Registre-se o grande feito de outro homem do clero. A Rural surgiu do desejo de Dom Manuel Tavares de Araújo. Que entregou sua direção a outros pastores que Caicó admira – padre Itan Pereira, já falecido, e, na seqüência, padre Ausônio Tércio de Araújo.

E a primeiro de maio de 1963, exatamente às 8h, a Rural entrou no ar com a execução do Hino Nacional. A seguir, o inesquecível prefixo musical – Lígia, do filme “Quo Vadis” (aonde vais).

* jornalista, colunista do portal No Ar, bacharel em Direito e ex-funcionário da Rádio Rural de Caicó

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