A possibilidade de o Supremo Tribunal Federal autorizar mulheres que contraíram o vírus Zika a realizar aborto mobiliza famílias e organizações contrárias à interrupção da gravidez.
Em audiência pública da comissão da Câmara voltada à defesa dos direitos das pessoas com deficiência, pessoas envolvidas com o drama da microcefalia relataram experiências e defenderam que, apesar das dificuldades e do preconceito, o aborto não seria a melhor opção.
Esta é o caso de Viviane Lima, que tem uma filha de 18 anos com microcefalia. Viviane contou da luta por atendimento especializado, medicamentos, alimentação especial e até benefícios previdenciários. Mas o maior desafio, segundo ela, é o preconceito.