O aumento de 15% na mensalidade dos planos de saúde coletivos demonstram mais uma vez que os brasileiros não podem contar com a “agencia reguladora” ANS, claramente a serviço das operadoras do setor, e, pior, não têm a quem recorrer contra ataques dessa natureza à economia popular. A ANS inventou os planos coletivos exatamente com esse objetivo: liberar as empresas a fixar os valores que bem entendem e definir percentuais de reajuste sem precisar de sua licença.
Consumou-se a tunga
A criação dos planos coletivos pela ANS, a serviço das empresas, condenou à morte os planos individuais, hoje praticamente inexistentes.
Explicação cara-de-pau
A ANS determina reajustes nos planos individuais, mas nos coletivos a “agência reguladora” diz que cabe à “negociação entre as partes”.
Cliente degolado
Como queriam as empresas, a “negociação entre as partes” mais parece negociação entre a navalha e o pescoço das vitimas de degola.
Cláudio Humberto