Na política de Caicó antigos algozes e inimigos andam de mãos dadas

Até parece que está escrito nas estrelas que na política caicoense existe um conceito diferente e normal de se mudar de opinião ou até de se fazer de conta que não existe nada que impeça um novo namoro que termine em casamento com esse candidato ou com aquele partido. É necessário entender, no entanto, que nem sempre a vontade de alguns funciona como fator principal. Para efetivar esses acordos muitas vezes prejudiciais para uma legenda e sem sentido é preciso ter peito. Seguir orientação do líder maior. Foi assim a atitude tomada pela médica e ex-vereadora Verônica Alcântara (DEM) que seguiu a orientação do senador e presidente do Democratas no Rio Grande do Norte José Agripino Maia. Que preferiu deixar o DEM sem palanque nas eleições deste ano em Caicó. É injusto insinuar que foi Verônica a responsável por tal posição. Verônica simplesmente seguiu, a rigor, a orientação do líder. Nada mais que isso. O resto é factóide.

 Nesta sucessão municipal o que mais tem se visto – ou que se viu – foram pessoas e partidos mudarem de opinião da noite para o dia, e, de uma hora para outra, se ver de mãos dadas com antigos algozes e inimigos. É preciso enxergar, porém, a importância do que está nas entrelinhas de todos os processos e o que leva a efetivação destas coligações. Não basta o DEM apoiar esse ou aquele candidato. Tem quer retorno político. Se não tem, não existe compromisso. E estamos conversados. Pelo menos é o que este blogueiro pensa.