Após um período de aparente tranquilidade na relação com o Congresso Nacional, o governo Dilma Rousseff (PT) anunciou aos aliados medidas com potencial de azedar a relação neste fim de ano. Em reunião com líderes de bancadas governistas, o Palácio do Planalto avisou que, por dificuldade de caixa, vai frear a liberação de verbas para as obras apadrinhadas por deputados e senadores.
A medida foi interpretada por eles como rompimento de acordo firmado após os protestos de rua de junho. O governo ainda indicou que deve vetar uma das principais bandeiras do presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB) cacique do segundo maior partido da coalizão dilmista.