O custo de vida cada vez mais alto e as incertezas sobre a economia transformaram o Natal deste ano na festa das lembrancinhas e das compras de última hora. Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 19,6 milhões de consumidores devem ir às lojas somente aos “45 do segundo tempo”. Mas é preciso muito cuidado. A pressa pode resultar em prejuízos inesperados. Sem critério e louco para encerrar as compras logo, o consumidor corre o risco de cair em armadilhas que comprometerão o orçamento por boa parte de 2016.
Não por acaso, o educador financeiro Danilo Cury recomenda cautela. “Deixar as compras para a última hora, sobretudo no Natal, não é um bom negócio”, afirma. Ele explica a desvantagem e alerta para o risco do consumo por impulso. “Por ter pouco tempo, o consumidor tende a agir mais pelo lado emocional e com menos racionalidade”, diz. No entender dele, muitas vezes, é melhor optar pela criatividade e deixar as compras para depois das festas, já que não há nada demais em dizer para as pessoas que a gente gosta e quer presentear que os mimos virão mais tarde.