A nova humilhação pública imposta ao Presidente Bolsonaro por um Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em pleno ano eleitoral, faz lembrar o dito popular sobre “cutucar onça com vara curta”. O Ministro fez a oposição celebrar sua ordem para depoimento na polícia, e não em data e local à escolha do presidente, como prevê a Constituição, ou mesmo por escrito. O temor, em Brasília (DF), é que, acusada, a “onça cutucada” resolva “chutar o pau da barraca”.
E aí, vai prender?
A dúvida é o que o Ministro fará, caso Bolsonaro desobedeça a ordem. “Moraes sonha com isso”, adverte um ponderado Ministro Militar.
Ano será animado
No governo, Moraes é considerado um dos maiores adversários do presidente neste ano eleitoral, e o ato desta quinta (27) é só o começo.
Tendência é piorar
É nesse clima, certamente ainda mais tenso, que Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no segundo semestre.
Pintado para a guerra
O TSE mostrou estar “pintado para a guerra” ao nomear o ex-ministro da Defesa e general Fernando Azevedo, como diretor-geral do tribunal.
Por Cláudio Humberto