O Blog do Dina revelou que as investigações que envolvem suspeitas de fraudes em licitação e corrupção na gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) migraram para a esfera federal.
O Ministério Público Federal (MPF) que havia arquivado o caso da praça do basquete (história que continuou sendo investigada pelo MPRN) reavaliou o caso a partir do surgimento de novas evidências de mau uso de recursos federais.
Segundo a reportagem de Dinarte Assunção, todo o caso foi encaminhado para ser analisado em nível de Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
“Inicialmente, o MPF havia decidido arquivar um dos trechos do inquérito. No entanto, o surgimento de novos indícios levou o órgão a reavaliar a decisão e a requerer a federalização do caso. O encaminhamento ao TRF-5 reforça a gravidade dos fatos em investigação e amplia o alcance da apuração”, diz o texto do Blog do Dina.
“A transferência indica uma inflexão na postura do MPF diante do caso e representa um novo capítulo na crise enfrentada pela gestão municipal de Mossoró, que agora será analisada sob a jurisdição federal”, complementou.
Uma multidão de apoiadores recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua visita, nesta quinta-feira (12), a engorda da praia de Ponta Negra, em Natal. O ex-gestor esteve acompanhado do senador Rogério Marinho e do ex-prefeito Álvaro Dias. O investimento chegou a R$ 75 milhões, recursos que permitiram a conclusão do enrocamento e a engorda (alargamento da faixa de areia) da praia, que também contribui para evitar a erosão do Morro do Careca, cartão postal de Ponta Negra.
Em seu discurso, o ex-presidente Bolsonaro agradeceu a receptividade dos natalenses, criticou a gestão do governo Lula e reforçou seu compromisso com o povo brasileiro. Ele relembrou sua politica anticorrupção, marca de seu governo. “Nós temos esperança de mudar o destino do Brasil. Nós temos que acreditar e ver que estamos em uma terra prometida. Aqui tem tudo para o seu povo ser feliz. Eu peço a Deus força, sabedoria e coragem para continuar enfrentando os problemas e ser uma alternativa para vocês no futuro”, afirmou.
O senador Rogério Marinho destacou a ajuda do ex-presidente com os investimentos, que tornaram a obra possivel. “Eu me lembro, aqui está o ex-prefeito Álvaro Dias, quando falávamos a respeito da necessidade. Na época, eram quase 80 milhões de reais para fazermos essa obra de engorda. Eles achavam que era impossível, mas para um cidadão como Bolsonaro, nada é impossível. Ele nos deu a condição, ele nos deu a oportunidade”, disse.
O ex-prefeito de Natal, Alvaro Dias acompanhou o senador e agradeceu Bolsonaro pelo investimento no cartão-postal de Natal, fortalecendo o turismo. “Sem a engorda, o mar estaria aqui derrubando o calçadão. O presidente ajudou Natal durante a pandemia, ajudou Natal durante a engorda de Ponta Negra, com obras importantes. Estamos aqui para agradecer a você, presidente Bolsonaro, por tudo o que você fez em Natal”, afirmou.
Nova pesquisa do instituto Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira, 12, mostra que 55% dos brasileiros desaprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República. Os que aprovam correspondem a 39%.
Comparado com a pesquisa anterior, divulgada em março, a desaprovação se manteve em 55%, enquanto a aprovação oscilou um ponto para baixo.
Entre os grupos que possuem melhor avaliação positiva de Lula, estão os que votaram nele no segundo turno de 2022 (53%), os moradores do Nordeste (38%), os menos escolarizados (36%), os que recebem até um salário mínimo (33%) e os católicos (32%).
Já os que mais rejeitam o petista são os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (75%), os que recebem mais de cinco salários mínimos (59%), os mais instruídos (51%) e os evangélicos (50%).
O instituto Ipsos-Ipec entrevistou presencialmente dois mil eleitores em 132 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.
A defesa de Jair Bolsonaro nunca escondeu que uma das estratégias para tentar livrar o ex-presidente da acusação de golpe é desqualificar as revelações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens fez um acordo de delação premiada e, em troca de benefícios, ajudou a PF a montar o quebra-cabeça do suposto plano urdido no fim de 2022 para anular as eleições, impedir a posse de Lula e manter o ex-capitão no poder. Na segunda 9 e na terça 10, o Supremo Tribunal Federal começou a interrogar os oito réus acusados de integrar o núcleo central da conspirata. Cid foi o primeiro a ser ouvido. De uma maneira geral, repetiu boa parte do que já havia dito antes. Em vários momentos, no entanto, soou tatibitate ao narrar certas passagens e foi acometido por alguns estranhos lapsos de memória. Ao longo de quase quatro horas de depoimento, repetiu incontáveis vezes “não me lembro” e “não me recordo”.
DETALHES - Cid conta que prestou depoimento durante três dias e reclama de manipulação (./.)
Uma novidade capaz de provocar uma turbulência surgiu no final da audiência, quando um dos advogados de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, fez uma pergunta fortuita. “Quero saber se ele fez uso em algum momento para falar de delação de um perfil no Instagram que não está no nome dele”, indagou. Cid disse que não. O defensor do ex-presidente insistiu: “Ele nunca usou perfil de mídia social para falar com ninguém?”. Cid, de novo, garantiu que não. “Conhece um perfil chamado @gabrielar702?”, tentou mais uma vez o advogado. Cid, nesse momento, gaguejou: “Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.
PERSEGUIÇÃO - O ex-ajudante de ordens diz que se sentiu pressionado e que os investigadores teriam um objetivo preestabelecido, que era prender o ex-presidente (./.)
Era uma armadilha — e o tenente-coronel, ao que parece, caiu nela sem perceber. Ao assinar o acordo de delação premiada com a Justiça, ele assumiu o compromisso de falar a verdade, manter em segredo o teor de suas revelações, não ter contato com outros investigados nem usar redes sociais. Vilardi sabia que Cid havia desrespeitado ao menos duas determinações impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF — e as provas de que isso de fato aconteceu estão em um conjunto de mensagens trocadas entre o tenente-coronel e uma pessoa do círculo próximo a Jair Bolsonaro. VEJA teve acesso aos diálogos. Eles mostram que Cid, já na condição de delator, fazia jogo duplo. Enquanto fornecia à PF informações sobre a movimentação antidemocrática, contava a pessoas próximas uma versão completamente diferente do caso. Nessas conversas, revelou a terceiros o teor de seus depoimentos à PF e bastidores do que se passava durante as audiências. O militar fala em pressões, conta que o delegado responsável pelo inquérito tentava manipular suas declarações e diz que Alexandre de Moraes já teria decidido condenar alguns réus antes mesmo do julgamento. Essas confidências, em tese, podem resultar na anulação do acordo de colaboração e, por consequência, na revisão dos benefícios dados ao tenente-coronel. Há um problema adicional para o delator. Antes do início do interrogatório, Cid foi advertido por Moraes sobre a obrigação de falar apenas a verdade. Ao afirmar, na sequência, que não usou a rede social, ele mentiu.
O deputado estadual Dr. Bernardo Amorim, que está de saída do PSDB para se filiar ao MDB, revelou nesta semana sua composição política antecipada para as eleições de 2026. Segundo ele, sua chapa ideal contará com Cadu Xavier (PT) como candidato a governador, e as senadoras Fátima Bezerra (PT) e Zenaide Maia (PSD) na disputa pelas duas vagas ao Senado.
Mesmo sem a confirmação oficial da candidatura de Zenaide, Dr. Bernardo garantiu que manterá seu apoio. “Sou político de palavra, não mudo”, declarou, reafirmando lealdade à senadora.
O deputado também sinalizou que deve disputar uma vaga na Câmara Federal, enquanto sua esposa, Kaline Amorim, poderá concorrer à Assembleia Legislativa. A movimentação reforça a articulação do grupo de Dr. Bernardo no Oeste potiguar, mirando maior protagonismo nas eleições de 2026.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) recebeu uma denúncia protocolada em 28 de maio de 2025, referente a supostas irregularidades e superfaturamento em uma obra de pavimentação asfáltica na gestão do prefeito Kênio Azevedo, da cidade de Serra do Mel. A denúncia está sendo analisada pela 19ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, sob o número de procedimento 02.23.2039.0000056/2025-12.
Embora o MPRN não tenha divulgado detalhes específicos sobre o conteúdo da denúncia, a 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró possui atribuições relacionadas à defesa do patrimônio público, combate a atos de improbidade administrativa e responsabilização por práticas contra a administração pública .
Em março de 2025, o prefeito Kênio Azevedo anunciou a solicitação de um convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para o asfaltamento da RN-221, que passa pelas vilas Acre, Maranhão e Pará. Caso o convênio não seja estabelecido, a prefeitura manifestou interesse em executar a obra por conta própria.
Até o momento, não há informações públicas sobre o andamento da investigação ou eventuais medidas adotadas pelo MPRN em relação à denúncia de superfaturamento na obra de pavimentação asfáltica.
Procedimento aberto no Ministério PúblicoFonte: Ministério Público
Em meio a cobrança para que o governo corte gastos, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), apresentou um projeto de lei que autoriza parlamentares a acumularem a aposentadoria de ex-deputados federais com o salário de qualquer mandato eletivo, seja no Congresso, nas assembleias legislativas, nas câmaras municipais ou no Executivo.
A proposta revoga um trecho da lei de 1997 que instituiu o atual regime previdenciário dos congressistas e que proíbe o acúmulo de aposentadoria com a remuneração de cargo eletivo.
“Além de inconstitucional, a regra em vigor desestimula a continuidade da participação política de cidadãos que já cumpriram integralmente os requisitos legais para a aposentadoria e seguem contribuindo para a regime. Ao afastar, sem justificativa legítima, a possibilidade de percepção simultânea de benefícios legalmente adquiridos, o artigo 10 representa um obstáculo à livre atuação parlamentar e ao pleno exercício da cidadania”, justifica Hugo ao propor o projeto.
Atualmente, o deputado que decide se aposentar precisa abrir mão do salário de R$ 46.366,19 ou da própria aposentadoria — que, a depender do tempo de contribuição, pode até superar esse valor.
Após reunião com os líderes do Senado na Residência Oficial nesta quinta-feira (12), a Casa Alta definiu que votará na próxima quarta-feira (18) o projeto que viabiliza o aumento no número de deputados federais.
A matéria vem sendo defendida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e conta com um requerimento de urgência em fase de coleta de assinaturas. Apesar disso, o texto encontra resistências em algumas bancadas.
“Foi decidido que nós vamos concordar no pedido de urgência. O gesto do presidente Davi lá para o presidente da Câmara, urgência, mas com a liberdade [para votar]. Quando a gente assina o pedido de urgência é só para ajudar no trâmite, mas a liberdade de poder votar contra… Eu por exemplo votarei contra esse aumento”, disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM) após a reunião.
O pedido para prioridade de votação da nova composição, com a ampliação do número de deputados, partiu da própria Câmara. Em maio, a Casa aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de cadeiras de deputados.
A vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro já chama atenção da população de Santa Cruz.
Na passagem marcada anteriormente, Bolsonaro apenas cumprimentaria seus apoiadores no terminal rodoviário. Agora, com programação oficial e visitando alguns locais na cidade, as expectativas aumentam significativamente para os moradores da cidade.
E nessas expectativas, a venda de camisas do Brasil se intensificou nos últimos dias, chegando a zerar o estoque em muitos estabelecimentos comerciais.
Apoiadores do ex-presidente tem procurado em várias lojas da cidade camisas com as cores do Brasil, mas na maioria delas, o estoque está zerado, com algumas afirmando que chegarão poucas unidades ao longo da semana em tamanhos específicos.
O deputado federal Fernando Mineiro (PT) foi vaiado e hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta quinta-feira (12), durante passagem pelo Aeroporto de Natal. O local estava tomado por centenas de bolsonaristas que aguardavam a chegada de Bolsonaro, prevista para o final da manhã.
Ao ser reconhecido no saguão, Mineiro tentou circular entre os presentes, mas foi imediatamente recebido com gritos de “Lula, ladrão!” e “Fora, PT!”. A tentativa de enfrentamento verbal não durou muito: diante da reação do público, o deputado deixou o local às pressas, sob vaias e insultos.
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