Dia: 18/02/2018

Opiniões divididas no RN sobre Segurança

A decisão do governo federal em intervir na Segurança do Estado do Rio Grande do Norte tem dividido opiniões, dos que consideram a atitude acertada e dos que julgam o ato como uma intervenção de Estado.

Enquanto isso, o governo autorizou a prorrogação por mais 60 dias das Tropas Federais no RN.

Governo poderá perder apoio de mais deputados

Na Assembleia Legislativa, a perspectivas é que o Governo perca o apoio de mais alguns deputados.

Pelo desgaste do governador, fazer parte do seu esquema político é capaz de retirar votos dos candidatos. É a história que se repete ipsis litteris.

Julianne está fazendo falta

A ex-primeira dama Julianne Faria está fazendo falta na mobilização social do governo. Antes, havia notícias diárias nessa área, hoje praticamente imobilizada.

De forma discreta, a Assessoria de Comunicação anunciou a construção de mais 22 Centrais do Cidadão em todo o Estado.

Intervenção de Temer abre incerto capítulo

Há muito a palavra crise deixou de ser forte o suficiente para descrever a atual situação do Rio de Janeiro, de colapso financeiro do Estado, escalada da violência e decadência e prisões de nomes de sua classe política.

Nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, o panorama ganhou um capítulo dramático e inédito na nova democracia brasileira : a partir de agora, o terceiro Estado em população do Brasil passa a ter dois governadores em exercício em pleno ano eleitoral. Um deles continua sendo Luiz Fernando Pezão (MDB), que ficará responsável por todas as áreas da gestão estadual exceto a mais importante e espinhosa: a de segurança pública.

O sucessor e pupilo do ex-governador Sérgio Cabral, preso e condenado, já havia admitido ter perdido o controle sobre essa área. Foi a pedido dele que o presidente Michel Temer, seu correligionário de partido, decretou nesta sexta a intervenção federalno Rio que, de acordo com o ministro da Defesa Raul Jungmann (PPS), confere plenos poderes de governador na área de segurança para o chamado “interventor federal”.

Seu nome é Walter Souza Braga Netto, general do Exército e chefe do Comando Militar do Leste e, agora, chefe máximo das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e da Administração Penitenciária fluminenses.

“Algum desconforto vai existir”, diz porta-voz do Exército

O coronel Carlos Cinelli, chefe da comunicação do Comando Militar do Leste (CML), avaliou que a presença de militares do Exército em algumas regiões do Rio de Janeiro poderá gerar incômodo, o que seria natural. Para ele, será necessária a compreensão da população.

“Algum desconforto vai existir. Uma revista, por exemplo, poderá gerar algum transtorno a moradores. O que, eventualmente, já ocorria antes”, disse. Segundo o coronel, a presença dos militares será notada de fato após a anuência do Congresso, o que não impede que ações pontuais já aconteçam.

Com Lula e Huck fora do páreo, Temer mira Bolsonaro

Quando a névoa embaça o horizonte, o sobe e desce nas apostas políticas são tão ou mais voláteis que as bolsas de valores. Se alguma faísca parecer luz, até azarões vão se sentir iluminados.

Por ilusão, sonho ou desespero, quem de fato tem algum poder, quando necessitado ou estimulado, se sente tentado a buscar o tal fiat lux. A expectativa é de que, entre tantos botões, haja algum detonador eficaz.

Como era previsível, Michel Temer foi mais uma Geni no carnaval. Nenhuma surpresa aqui fora e nem para os estrategistas palacianos, sempre abastecidos por pesquisas.

Temer até se mexeu no carnaval. Em um simpático contraponto, foi a Roraima anunciar medidas para amenizar a crise dos refugiados da Venezuela, vítimas do colapso da desastrada gestão de Maduro.

Cara de pau: Crivella voltou; “viagem cansativa”

Mesmo após a morte de quatro moradores do Rio de Janeiro no temporal da última quinta-feira, 15, o prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), avaliou, após participar de reunião com sua equipe, que “o sistema de drenagem da cidade conseguiu suportar o volume enorme de chuva, sem precedentes nos últimos 100 anos”.

Ele ainda classificou como heroico o trabalho dos seus secretários. “Houve espírito público e coragem por parte dos servidores”, traz nota divulgada pela prefeitura.

Disse também que sua viagem à Europa durante o carnaval foi “cansativa”. Crivella estava ausente no dia em que foram registradas as quatro mortes durante a tempestade e quando o governo federal decretou intervenção militar na segurança do Estado do Rio, na última sexta-feira, 16. O Ministério Público do Estado (MPRJ) abriu investigação para apurar se a viagem e os gastos do prefeito e comitiva são justificáveis. A prefeitura informa que prestará os devidos esclarecimentos.

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