Fiéis reprovam fala de políticos durante os festejos religiosos

ibere na igrejaFiéis da igreja católica do Seridó estão observando com ares de reprovação uma prática que vem se tornando corriqueira na região durante os festejos de padroeiros(as) nos mais diversos municípios principalmente em anos que antecedem as campanhas eleitorais.

A tribuna de muitas igrejas está se transformando em palanque eleitoral para políticos exporem seus intereresses durante novenas e missas.

Para muitos fiéis está havendo um exagero descabido por parte dos governantes que aproveitam do momento para promoção pessoal.

Em Caicó, na Festa de Santana, comemorada em julho, nenhum político falou durante o encerramento dos festejos.

Acertou a igreja.

Foto: candidato usando a tribuna da igreja

12 respostas

  1. Essa prática é antiga. Vem de muito longe. Em 1966, dizem que um candidato a Deputado Federal e que esperava ser votado em Caicó e realmente foi, chegou a pagar para pegar fazer parte dos que carregavam o andor de Santana no Encerramento. Inclusive ficou em cima do palco armado para a missa campal. Pode esperar, no próximo ano, será uma enchente deles.

  2. Eu só queria saber qual a rubrica litúrgica que permite a transformação do Altar do Senhor em um palanque político.

    Como católico não posso silenciar diante de tanta hipocrisia dos nossos próprios pastores.

    O pior é que o Presbítero que concede a palavra ao político sabe que a sua intenção é tão-somente abusar da religiosidade dos fiés, num verdadeiro show de oportunismo que não contribui em nada com a edificação da fé das ovelhas.

    Mais trágico ainda é quando se espalham os boatos de que o clero se beneficia com isso, seja direta, seja indiretamente, com benefícios concedidos por vias obliquas!

    É UM VERDADEIRO ESCÂNDALO!

    E eu vou deixar de ser Católico por isso?

    Evidente que não, pois os escândalos são inevitáveis, vejamos o que diz a palavra de Deus:

    MATEUS 18, 7: “Ai do mundo por causa dos escândalos! ELES SÃO INEVITÁVEIS, mas ai do homem que os causa”!

    Tenho certeza que JESUS fará a justiça com aqueles que PROFANAM O SAGRADO e GERAM ESCÂNDALOS!

  3. OS PADRES É QUEM FAZEM O CONVITE E DIZ QUE ELES PODEM USAREM O PALANQUE DA PALARA DE DEUS.

    AS IGREJAS PROTESTANTE VEM TRABALHANDO ENCIMA DISSO E MONTRANDO COMO ELES FAZEM. REZE, OUSA A MISSA E ESQUEÇA LOGO MAS NA FESTA COM CHEIRO DE MENINA.

    A PRÓPRIA IGREJA TEM QUE COMBATER ISSO.

  4. so em cruzeta o pastor IBERE FERREIRA pregando durante a NOVENA/MISSA como que o povo nao soubesse de suas intençoes mentira tem pernas curtas o SR IBERÊ nao passa de vice EAINDA ENTREGOU UMA VIATURA PARA POLICIA NA PRAÇA DE EVENTOS (COM PLACAS ZINZAS E DE MORENO PE, ISSO É UMA VEGONHA)

  5. Vamos reclamar para o bispo! Ele é a autoridade competente para intervir nesta profanação!
    E nós também devemos lamber nossas feridas e pararmos de exigir apenas dos outros, vamos fazer a hora, tomar atitudes contra estas mazelas, levantemos-se e retiremos-se em plena missa ou quando estas palhaçadas começarem a acontecer, em sinal de protesto. O problema é que a deturpação e a degeneração moral não estão nos políticos, e sim, na sociedade.

  6. É . . . Nem o Brasil é laico nem muito menos a Igreja Católica é independente, que diga os milhares de reais que as prefeituras investem nas festas religiosas, que convenhamos é um ato ilegal. Essa prática vem da europa, desde à época das colônias.

  7. Caro Róbson, isso são relações no mínimo perigosas, nós, os simples e mortais católicos não concordamos com uma promiscuidade desta. Inclusive é um desrespeito àqueles que não são partidários do político da hora. Mas, não é à-toa que as “festas” que deveriam ser “religiosas” buscam quase sempre resultados financeiros. Soube inclusive, que em uma destas “festas” aqui da região um picolé que custa R$ 0,20 foi arrematado em leilão por R$ 500,00 isso é uma afronta à razoabilidade, aos pobres mortais que veem uma cena destas, aos ensinamentos cristãos e a própria igreja na sua opção pelos pobres.

  8. Gostaria de responder ao Sr. Max Azevedo, em relação ao picolé que foi arrematado na cidade de São José do Seridó. Trata-se de uma tradição na cidade, promovida por um grupo de amigos, que se intitulam “a turma do picolé”, que se unem e fazem uma cota para contribuir com a festa do Padroeiro. Não há nada de “afronta a razoabilidade”, nem tampouco fere a opção da Igreja pelos pobres. Saiba, Sr. Max Azevedo, que o dinheiro da festa do padroeiro também serve para socorrer os pobres. Certamente o Sr. nunca esteve em São José do Seridó durante a festa, nem tampouco sabia da história do picolé. Então, antes de fazer seus julgamentos, procure se informar melhor. Aliás, só para o seu conhecimento, o picolé de São José não foi arrematado por R$ 500,00, mas por R$ 1.175,00. E isso orgulha o nosso povo, porque apesar de pobre, sabe manifestar a sua fé e o seu amor pela Igreja. E nisso não há nada de mal.

  9. Caro Robson, sobre a história do picolé, arrematado agora eu sei por R$ 1.175,00 e também passei a saber que foi na cidade de São José do Seridó. Não tenho o interesse de polemizar nem muito menos me preocupar com o dinheiro dos outros, até porque, como bem frisou o Sr. José Medeiros esse ato é motivo de orgulho. Eu, porém, sou adepto do que nos ensinou São Mateus no seu Evangelho Capítulo 6, vv do 1 ao 5.

  10. sou católico e também tenho minhas posições perante certas práticas dentro da igreja, que são muitas. lendo os livros, artigos, enciclicas e reflexões de lideres mais profundos como padre zezinho e outros, vejo que a teoria do que se diz e a prática nem sempre andam juntas. O pior é que a Igreja defende tantas causas sociais, zela pela moral, a ética, os bons costumes, a familia, etc. mais quando olho para o seio dela e vejo nossos padres envolvidos com tanta imoralidade e desrespeito fico triste por ver uma igreja milenar com certos costumes que envergonham a tantos fiés. Sei que nunca deixarei de ser católico devido a isso, mais não consigo aceitar com passividade certos exageros. Quer um exemplo de uma prática abusiva? o fanatismo nas festas de padroeiros, como as dedicadas a Maria e outros Santos. as promessas, os sacrificios em subir escadas de joelhos com objetos na cabeça, sacrificar o corpo. Sabe aqulela festa do sirio de Nazaré no Pará? é um absurdo o que se vê. É certo tudo aquilo? por quê a Igreja ensiste em tudo isto?
    continuareiem outra oportunidade.

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