Assassinato do médico Sady Armstrong pode ter sido vingança

casa-sadyA polícia tem fortes suspeitas de que o assassinato do cardiologista e coronel da reserva do Exército, Sady Dantas Armstrong, 61 anos, morto a tiros na madrugada de sábado dentro de sua fazenda, em São Gonçalo do Amarante, não tenha sido um latrocínio (assalto seguido de morte), mas um crime de vingança. Certas características da forma como os assassinos agiram reforçam a tese de crime encomendado.

Em princípio, o caso ficaria a cargo da delegacia de São Gonçalo do Amarante, mas a Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) determinou que as investigações sejam conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom). “Designamos o delegado Marcos Vinícius para apurar este caso”, informou o delegado-geral de Polícia Civil, Elias Nobre de Almeida Neto. Em contato com a TN ontem pela manhã, o delegado Marcos Vinícius disse que tinha sido informado de sua designação “há pouco tempo”. Questionado acerca das linhas de investigação para o crime, o adjunto da Dehom explicou que “ainda é cedo para qualquer conclusão”.

Os criminosos fugiram do local logo após o crime, mas abandonaram alguns objetos que podem ajudar a polícia na elucidação deste crime. Foram encontrados um capacete, um par de sandálias e uma bolsa contendo duas calças e um punhal. Todo o material foi recolhido pelos policiais.

Na região onde ocorreu o crime, algumas pessoas, que preferiram não se identificar, comentaram acerca do assassinato do médico. Inclusive que o crime poderia se tratar de uma vingança. O delegado Delmontiê Falcão, titular da delegacia de São Gonçalo e o primeiro a atender a ocorrência, foi comedido ao falar sobre o caso. Disse apenas que “nenhuma linha de investigação está descartada”.

Filho de médico se envolveu em acidente no ano passado

Em 20 de abril do ano passado, Sady Fonseca Armstrong, 32 anos, filho do cardiologista assassinado, se envolveu em um grave acidente automobilístico na BR-304, próximo ao trecho conhecido como “Reta Tabajara”. Quatro pessoas da mesma família morreram.

A colisão frontal entre um Ford Ranger e um Celta foi provocada, segundo disse a Polícia Rodoviária Federal, por uma ultrapassagem indevida da caminhonete conduzida pelo filho do médico.

A disposição dos carros na pista indicava que o motorista da Ranger (placas MYX-2374/Natal-RN), que seguia rumo à capital, teria feito uma ultrapassagem em faixa contínua – trecho onde é proibido esse tipo de manobra. A caminhonete acabou batendo de frente com o Celta de placas MYY-7609/Natal-RN, que seguia em sentido contrário.

As vítimas, todas ocupantes do Celta, eram Romeu Mendes de Lima, 31, Francisco José da Silva, 26, Maria Ediusa Bernardo da Silva, 30, e Ruth Bernardo Mendes, 7. Romeu Mendes era policial militar e quem conduzia o veículo no momento da colisão. Já Sady Fonseca Armstrong teve ferimentos considerados graves, mas recuperou-se

Os corpos das vítimas do acidente foram velados em Macaíba, cidade onde os quatro moravam e o clima, na época, foi de comoção e revolta. O inquérito policial foi instaurado na delegacia de Macaíba, mas de acordo com o delegado Frank Albuquerque, Sady Fonseca “não foi indiciado”.

Foto: casa onde ocorreu o crime

Fonte: Tribuna do Norte

Respostas de 2

  1. Estes argumentos podem explicar o bárbaro himicídio da pessoa que tanto serviu a humanidade, porém, não justifica de forma alguma. Há um consolo que está na Bíblia: os justos pagam pelos pecadores!!!

  2. não acredito na hipótse de vingança. quando alguém vai executar alguém o cara mata. não vai fazer nimguém de refem não. entrando na propriede da pessoa e arriscando a vida. como aconteceu.

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