Escolha de Wilma para vice levou ganhos e perdas para candidatura de Carlos Eduardo

A maior surpresa entre os candidatos a vice-prefeito foi a presença da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) na chapa do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT). Ela era vista como opção para disputar o pleito, mas decidiu compor com o pedetista, segundo afirmou, em nome da união das legendas que fazem oposição à governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Prefeita de Natal três vezes e governadora por dois mandatos, Wilma tem a missão de consolidar uma possível vitória do pedetista no primeiro turno.

A dobradinha Wilma e Carlos Eduardo já aconteceu no passado, quando ele foi vice dela em 2000 e assumiu o mandato em decorrência da ascensão da pessebista ao governo do estado, em 2002. A reeleição de Carlos em 2004, quando derrotou o então candidato Luiz Almir, também é creditada nos meios políticos à força da então governadora Wilma de Faria. No entanto, em 2010, a ex-governadora saiu desgastada e acabou aceitando a humilde vaga de vice na chapa do aliado.

Embora tenha uma liderança expressiva no Rio Grande do Norte, e particularmente em Natal, Wilma carrega para chapa o bônus da sua força e ônus do seu desgaste. Os escândalos de corrupção durante seu mandato e a derrota na disputa eleitoral de 2010, quando tentou chegar ao Senado, fizeram a ex-governadora ter seu cacife de líder estadual colocado em xeque. Ela tenta se reabilitar politicamente reforçando a chapa do pedetista.

A escolha de Wilma também provocou reação do ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB). O peemedebista era um dos entusiastas da articulação para levar Carlos Eduardo de volta ao partido para ser o candidato da sigla. O ex-prefeito não aceitou.

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