Dia: 7/01/2022

‘Lulalckmin’ não deve ser oficializado antes de março

Dirigentes do PT e do PSB admitiram em caráter reservado a O Antagonista que, em virtude de vários arranjos locais, a aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-tucano Geraldo Alckmin, que provavelmente vai se filiar ao PSB, não será formalizada antes de março.

As negociações entre os dois partidos esfriaram no final do ano passado, mas devem ser retomadas a partir da próxima semana.

Os principais gargalos são os palanques regionais em estados-chaves, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro.

O PSB espera do PT uma sinalização em favor das candidaturas de Márcio França em São Paulo; de Beto Albuquerque no Rio Grande do Sul; de Geraldo Júlio em Pernambuco e de Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro. No caso específico do estado de Miguel Arraes, nem mesmo o PSB bateu o martelo em favor do ex-prefeito de Recife.

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SEMARH/RN prorroga contrato para implantação da Agrovila Jucurutu (RN)

A Empresa Encalso Engenharia Ltda,sediada em São Paulo (SP), foi contratada em julho de 2021, pelo Secretário de Recursos Hídricos do Estado do RN, João Maria Cavalcanti, para implantação do Reassentamento Rural denominado Agrovila Jucurutu, no município de Jucurutu (RN), pelo valor de R$ 4.353.181,54, com vigência de 05 meses.

Passado o prazo contratual de cinco meses, a obra não foi concluída pelo Governo de Fátima Boku’s Bezerra, que através de ato de Termo Aditivo publicado no DOE/RN de 06/01/2022, prorrogou por mais 180 dias a empreitada, com o objetivo de usá-la como propaganda eleitoral, o que prejudicou os agricultores do Assentamento, que ficarão esperando por mais 06 meses o término da construção, sem uma certeza se a mesma será concluída.

PT do RN dividido sobre aliança com o MDB

O secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas e Relações Institucionais, Fernando Mineiro, em entrevista à 98 FM Natal nesta quarta-feira (5), afirmou que é a favor de uma aliança entre PT e MDB para as eleições de 2022 no Rio Grande do Norte (RN). Mineiro disse que também aprova a aproximação que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito com figuras como Geraldo Alckmin (ex-PSDB).

Já o Vice-Presidente Estadual do PT Daniel Valença (veja em nota mais abaixo) pensa da mesma forma da deputada federal Natália Bonavides: É contra! Também a patota petista xiita.

Natália chegou a declarar que a “oligarquia Alves” estava em fim de carreira.

Vice-presidente do PT rebate Mineiro: “Nossa vitória em 2018 no RN foi contra as oligarquias, e não com elas”

O professor da UFERSA Daniel Valença, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio Grande do Norte (RN), rebateu nesta quinta-feira, (6) argumento apresentado pelo pré-candidato a deputado federal Fernando Mineiro sobre a política de alianças para as eleições deste ano.

Em entrevista a uma rádio capital, Mineiro afirmou:

“Se a gente não trouxer para o palanque do Lula e do PT quem foi contra nós, não vamos ter maioria para ganhar as eleições”.

Para Valença, “o deputado Fernando Mineiro merece todo nosso respeito. É um grande nome da política de nosso estado e tem uma vida dedicada à construção de nosso partido. Mas, é notório que temos posições bem distintas no que se refere à política de alianças. Como disse recentemente a nossa governadora, professora Fátima, estas divergências fazem parte do PT. Este debate já está sendo feito com o conjunto da militância e tem de ocupar a agenda da instância partidária”, afirmou.

O dirigente petista discordou do argumento apresentado por Mineiro:

“Todos nós daremos nossas melhores energias para a vitória do companheiro Lula e da companheira Fátima, e nenhum de nós está de sapato algo. Porém, não está correto afirmar que se não trouxermos adversários para nosso palanque não venceremos as eleições. Na verdade, todas as pesquisas indicam a possibilidade de vitória de Lula já no primeiro turno, sem a presença dos golpistas. Já se argumento for a governabilidade, devemos lembrar que uma coligação mais coesa e ideológica será fundamental para elegermos uma grande bancada de esquerda e diminuir o peso de partidos centro nas negociações para composição do governo”.

Com relação à política potiguar, Valença continuou mantendo uma postura de contraponto:

“Com relação ao Rio Grande do Norte, devemos ressaltar que nossa vitória em 2018 foi contra as oligarquias e não com elas. Não se trata de “sapato alto”, mas de coerência ideológica e histórica. A história já mostrou que as oligarquias optam por alianças com os setores populares quando estão enfraquecidas ou em perspectivas de vitórias do campo popular. Aquele palanque do segundo turno já é bastante amplo e todas as pesquisas mostram a força do nome da professora Fátima. Isso sem contar com a presença de Lula”, arrematou.

Para concluir, Daniel Valença abordou alguns dos desafios do partido aqui nas eleições deste ano: “Além de reeleger a professora Fátima, o PT do Rio Grande do Norte deve trabalhar para manter e ampliar os espaços que já conquistamos, incluindo a vaga no Senado Federal, dobrar o tamanho de nossa bancada na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, inclusive recuperando nas urnas o mandato do deputado federal Fernando Mineiro, subtraído pelas manobras das forças golpistas e antipetistas”.

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Lula, Ciro e Moro ganham mais de R$ 20 mil por mês dos seus partidos

De acordo com o PT, Lula recebe remuneração por ‘exercer funções de direção partidária’ e ser presidente de honra do partido

Sonhando com o Palácio do Planalto, Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) ganham mais de R$ 20 mil por mês dos seus partidos para exercer funções partidárias.

Além disso, eles recebem ainda orientação jurídica e de marketing pagos pelas legendas, destaca reportagem do jornal O Globo.

A lei eleitoral não proíbe que os partidos paguem políticos sem cargos eletivos e não estabelece um teto de gastos de uso do fundo partidário, formado de recursos públicos, doações e outras formas de arrecadação, para o pagamento de salários.

Mas especialistas apontam para a necessidade de maior transparência das siglas sobre os valores gastos com pessoal e serviços prestados.

Recém filiado ao Podemos, Moro receberá um valor bruto mensal de R$ 22 mil durante o ano eleitoral. Já Lula e Ciro Gomes, ganham cerca de R$ 22,8 mil e R$ 21,3 mil mensais.

Em valores líquidos, já considerados todos os descontos e impostos, Lula recebe R$ 22.816,51; Ciro, R$ 21.316,45; e Moro, R$ 15 mil.

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Renegociação do Fies pode atender a mais de 1 milhão de estudantes

A medida provisória (MP) que estabelece regras para a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pode atender pouco mais de 1 milhão de estudantes, que representam contratos no valor de R$ 35 bilhões. Os números são do Ministério da Educação (MEC) e levam em conta o total de 2,6 milhões de contratos ativos do Fies, abertos até 2017, com saldo devedor de R$ 82,6 bilhões. Desse total, 48,8% (1,07 milhão) estão inadimplentes há mais de 360 dias. O texto que facilita o pagamento dos atrasados foi editado no último dia de 2021 e ainda precisa de um decreto regulamentador.

Dentre as principais propostas estão o parcelamento das dívidas em até 150 meses (12 anos e meio), com redução de 100% dos encargos moratórios e a concessão de 12% de desconto sobre o saldo devedor para o estudante que realizar a quitação integral da dívida. O desconto será 92% da dívida consolidada no caso dos estudantes que estão no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) ou foram beneficiários do auxílio emergencial. Para os demais estudantes, o desconto será de 86,5%. Durante a live desta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro abordou o tema.

“Resolvemos acertar com a Economia, com o Ministério da Educação, abater completamente os juros e, quando vai para o principal [da dívida], abater 92% de desconto. Isso vai atingir em torno de 550 mil estudantes que estão no Cadastro Único ou Auxílio Emergencial. Então, eles terão que pagar, tirando o juros, 8% do principal apenas e ainda pode ser parcelado isso daí. Grande oportunidade de pessoas se verem livres do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Livre no tocante a dívidas. E outros 520 mil atende os demais casos que têm dívidas também, mas o desconto vai ser um pouco menor, em vez de 92%, [será] de 86,5%”, detalhou.

Pelos números do MEC, os estudantes com contratos do Fies que estão no CadÚnico ou que receberam Auxílio Emergencial somam 548 mil contratos. Os demais estudantes inadimplentes somam outros 524,7 mil contratos de financiamento.

O Fies é um programa do governo federal destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições para o Fies ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre.

A renegociação de dívidas do programa deverá ser realizada por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados pelos agentes financeiros do programa. Apesar de estar em vigor desde a semana passada, a MP ainda precisará ser aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional em até 120 dias após o fim do recesso legislativo, que termina em fevereiro.

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