9/06/2012
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Pesquisadores já detectaram uma série de contaminantes emergentes presentes na água potável que chega às nossas casas.
Um desses contaminantes são medicamentos, o que já está contribuindo para o reforço das superbactérias resistentes aos antibióticos.
Agora, um novo estudo mostrou que os traços de antidepressivos e outros medicamentos psicoativos que estão poluindo a água acionam a expressão de genes associados com o autismo – ao menos em peixes.
Antidepressivos na torneira
Recentemente, um grupo de pesquisadores divulgou uma lista de 10 produtos químicos suspeitos de causar o autismo,
Agora, usando modelos animais, pesquisadores demonstraram experimentalmente que os antidepressivos têm um papel importante nesse mecanismo.
Além de o consumo desses medicamentos psicoativos ter aumentado dramaticamente ao longo dos últimos 25 anos, cerca de 80% de cada dose passa direto pelo organismo humano, sem qualquer metabolização.
E praticamente nenhuma estação de tratamento de água no mundo possui tecnologia para filtrar esses fármacos, o que significa que eles retornam pela água, sendo ingeridos por toda a população – e sem precisar de receita médica.
Igualmente, a ocorrência de autismo tem subido rapidamente ao longo dos últimos 30 anos.