17/06/2012
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O processo sucessório na cidade de Caicó nunca foi tão complexo, considerando as indefinições, quanto nas eleições municipais deste ano. No PMDB, mesmo dizendo que Roberto Germano é o nome natural, existe um setor preocupado com a possibilidade de o ex-prefeito ser enquadrado na lei da Ficha Limpa. Se isso acontecesse, o plano B seria o ex-deputado Álvaro Dias, mas ele teve seu registro no partido invalidado sob acusação de dupla filiação.
Por outro lado, o deputado estadual Vivaldo Costa não conseguiu viabilizar a candidatura de um de seus principais aliados, o vereador Nildson Dantas (DEM), a prefeito.
A Frente Progressista – composta por PV, PDT, PCdoB e PPS – perdeu força com o afastamento do Partido dos Trabalhadores das discussões ao declarar seu apoio ao candidato do prefeito Bibi Costa, Hugo Marinho. Com isso, o Partido Comunista também pode ser puxado pelo PT.
O pré-candidato a prefeito pelo PDT, José Rangel, pode abdicar desse projeto e sair candidato a vereador, declarando seu apoio da pré-candidata na majoritária pelo PPS, Franciele Lopes.
Ainda nesse quadro de indefinições, as atenções se voltam para uma possível candidatura do DEM a prefeito de Caicó e da conversa que a ex-governadora Wilma de Faria terá com o presidente da Câmara, Leleu Fontes, na terça-feira (19), para debater a participação do PSB no pleito municipal.
Enfim, ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte…