Enquanto Henrique fala em racionalidade, esquentou nesta quarta-feira o bate-boca entre ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eles discutiram sobre de quem é a responsabilidade pela procrastinação da alteração que é fundamental para garantir a punição dos parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mensalão.
Com o risco de a Câmara repetir a votação que garantiu a manutenção do mandato do deputado presidiário Natan Donadon, Henrique Alves disse na terça-feira que está havendo “um jogo de empurra” entre as duas Casas sobre a alteração constitucional que acaba com o voto secreto para cassação de mandatos. Hoje, Renan mostrou irritação e disse que a declaração do correligionário foi “errática” e respondeu que não cometerá, no Senado, os mesmos erros de Henrique na Câmara.