Natal será de preços em alta e mais desemprego, prevê economista

O presidente Jair Bolsonaro pode ligar o sinal de alerta. Pelo que projetam os especialistas, além de a economia continuar andando a passos lentos, o país terá um Natal de preços em alta e de mais desemprego.

Segundo o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, os preços dos alimentos continuarão subindo. E todos os produtos tradicionais do Natal, que, na maioria, são importados, incorporarão a disparada do dólar. “Não será fácil”, afirma.

Pelos cálculos de Freitas Gomes, em meio à onda de reajustes de preços — a inflação dos últimos três meses do ano será maior do que o projetado inicialmente —, mais brasileiros voltarão a procurar emprego. Como não haverá vagas para a grande maioria, o desemprego continuará subindo, superando os 15% (está em 14,3%).

No caso da inflação, acrescenta o economista da CNC, os preços tenderão a dar uma acomodada, mas não vão cair. Em relação ao desemprego, diz ele, a situação será mais dramática, pois a escassez de vagas vai aumentar. No mínimo, a economia levará oito trimestres para retornar aos níveis pré-pandemia.

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