Após um dia inteiro de especulações sobre a oficialização dos titulares nas pastas da Educação, da Casa Civil e da Saúde, a presidente Dilma Rousseff adiou o anúncio da reforma ministerial que começaria oficialmente nesta quarta-feira (29).
Pesou na avaliação do Palácio do Planalto o fato de o ministro Alexandre Padilha (Saúde) ter feito seu pronunciamento na noite desta quarta. Ainda que Padilha permaneça oficialmente como ministro até a próxima segunda-feira, sua fala em cadeia de rádio e TV na condição de demissionário poderia, segundo assessores palacianos, gerar controvérsia.
Dilma também queria ouvir o governador Cid Gomes (Pros-CE), que pleiteia espaço na reforma ministerial. Em reunião com o ministro Aloizio Mercadante, cotado para a Casa Civil, Gomes afirmou nesta quarta que não tem nem “nunca teve menor apetite por ministério”.