‘Lei da Palmada’ é medida protetiva para crianças e adolescentes; diz especialista

palmada_350Sancionada em 26 de junho de 2014, a Lei do Menino Bernardo (Lei nº 13010/14), conhecida popularmente, como “Lei da Palmada”, visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis na educação de crianças e adolescentes. Mesmo dois anos após sua sanção, a lei ainda é cercada de polêmicas e discussões. Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, tal ato é mais uma medida protetiva para crianças e adolescentes.

Para a especialista, os primeiros contatos do ser humano são constituídos dentro de casa, e devem proporcionar e permitir um ambiente seguro, de aprendizagem e com livre acesso. Aos pais, cabe uma educação ética e com limites, sem que haja a necessidade de castigos físicos ou sem fundamentos. “Ser pai e mãe, constituir uma família com valores e transmitir uma educação baseada na ética, na compreensão dos limites de cada um, mantendo o equilíbrio e o bom senso, não é uma tarefa para todos. Educar requer dedicação, abdicar de algumas preferências e prol de uma vida digna para os nossos pequenos”, comenta.

É preciso que os pais e responsáveis fiquem atentos às atitudes com as crianças, já que as mesmas tentem a reproduzir tudo que pensam, sentem e ouvem dos adultos. “O armazenamento da memória está em funcionamento para registrar todos os momentos de sua vida. Se o ambiente no qual ela está inserida permite agressões, palavras ofensivas e que a coloque, numa situação de conflitos, é possível que futuramente, alguns sintomas destas atitudes apareçam tanto positiva como negativamente no desenvolvimento da criança”, explica a psicopedagoga.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Recentes

maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  
Categorias

Rosa Weber contra o golpe

Os golpistas do STF devem tentar tirar Lula da cadeia na semana que vem. É o que diz Merval Pereira: “O Supremo Tribunal Federal vai

Leia Mais