30/03/2010
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Não sei por que, mas algo me diz que os problemas do quase governador Iberê Ferreira de Souza estão apenas começando.
A transição, as mudanças de conceitos e de pessoas, a resistência dos que não querem desencarnar de jeito nenhum, as intrigas velhas e novas, as necessidades de recursos, a urgência em formar uma cara para o governo, a formação das alianças para a sustentação política e a burocracia.
A pressa de alguns que chegam em se acertar, os operadores de plantão, os esqueletos nos armários dos que saíram, a ameaça do duplo comando ou de um comando paralelo, a desobediência civil de alguns setores, as greves, a pressa em esquentar o cafezinho, os novos bajuladores e os viciados em bajulação, os militantes da intriga.
As comparações de passado e presente, as afinidades falsas e recentemente adquiridas, os falsos profetas e os formuladores de idéias geniais, os incomprendidos, os desasistidos, os que não mereceram nenhuma atenção anterior, os desgostosos, os credores, novos e antigos, os milagreiros, os conselheiros.
O abraço falso, o olhar de inveja, o desejo mórbido de que tudo dê errado, o especialista em rádio ou quimioterapia, o voto fiel e o voto maleável, os parentes distantes que se aproximam, os sinceros de alma e coração (minorias).
Toda vida ouvi dizer que Iberê é do ramo.
O teste agora é um desafio.
Alívio, mas alívio mesmo, ele terá no contato com o povo.
Essa é a vitamina que alegra e revigora todo candidato.
Por Ricardo Rosado de Holanda