Praticamente finda a campanha salarial de 2015 — apenas nove carreiras ainda discutem detalhes para a assinatura de acordos no Ministério do Planejamento —, os servidores públicos federais mudam o foco do Executivo para o Congresso Nacional, em busca de todo tipo de benefícios. A intenção é pressionar os parlamentares para que incluam na pauta antigos projetos de interesse da categoria, que tramitam na Câmara e no Senado.
De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), há pelo menos nove propostas que favorecem diretamente o funcionalismo e seis que ameaçam direitos adquiridos. A maioria representa custo aos cofres públicos. As duas principais terão impacto mínimo projetado pelo Tesouro Nacional de R$ 6,1 bilhões anuais.