Pois o penúltimo desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro trouxe assunto sério para a avenida. Este foi o segundo ano do carnavalesco Paulo Barros na Portela, que através do enredo Foi um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar trouxe como tema as histórias e mitos da água doce, mostrando o papel central dos rios na vida humana, desde a formação das civilizações, o comércio e a urbanização.
Entre os carros alegóricos, que traziam a cor da escola, azul e branco, um chamou a atenção: Um Rio que era Doce, o quarto carro, trocou os tons de azul pelo marrom, em referência ao desastre ambiental de Mariana em novembro de 2015. Ali estavam reproduzidos, em barro, esculturas de pescadores chorando. O Alexandre Maguolo, ator que interpretou Moisés no desfile do ano passado, vinha ao como destaque interpretando a dor dos pescadores, que não podem mais viver do rio que morreu