‘Padre sonegador’

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Relatório da Receita Federal aponta que o padre Moacir Anastácio de Carvalho, da Paróquia São Pedro, em Taguatinga, não declarou a propriedade de uma fazenda, no Ceará, e dois carros, um deles uma Toyota Hilux. Dono de um patrimônio de R$ 3,3 milhões, o religioso começou a ser investigado na Operação Lava Jato após a igreja que comanda receber repasse de R$ 350 mil da construtora OAS, a pedido do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso desde abril.

“O contribuinte declara como ocupação principal ‘sacerdote ou membro de ordens ou seitas religiosas’. Informações da internet apontam que o sr. Moacir Anastácio de Carvalho é o pároco da Paróquia São Pedro localizada em Taquatinga-DF. Consta que a construtora OAS teria repassado R$ 350 mil, em 2014, à paróquia sendo a despesa vinculada a obra da Refinaria do Nordeste (Abreu e Lima)”, informa o relatório.

O parecer é datado de 16 de junho e foi anexado aos autos da Operação Lava Jato na semana passada. No documento, a Receita aponta que o patrimônio do “padre de Gim Argello” em 2013 era de R$ 3,216 milhões, em 2014, de R$ 2,449 milhões e em 2015, de 3,339 milhões. A variação de 2014 para 2015 foi de R$ 889.975,42. “Em 2013 e 2015 o contribuinte teve indício de variação patrimonial à descoberto. Nestes anos, o aumento de seu patrimônio foi em valor maior do que os rendimentos declarados ao Fisco”, indica o relatório.

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