O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação civil pública para combater o vazamento de informações sigilosas de clientes Oi Velox para provedores de conteúdo. A prática ilícita forçava os consumidores a contratar provedores pagos, sob pena de não se efetivar a conexão com a internet.
Segundo investigações, os clientes Oi, ao adquirirem a conexão banda larga Velox, forneciam dados pessoais à empresa para efetivar a contratação. Logo em seguida, provedores de acesso privado, como Terra e Uol, realizavam insistentes ligações telefônicas para constranger os consumidores, obrigando-os a contratar seus serviços.
Nas ligações feitas pelos representantes das empresas, os atendentes se passavam por funcionários da Oi e coletavam dados bancários e número do cartão de crédito dos clientes. Os consumidores eram, então, compelidos a contratar o serviço privado, para que, enfim, tivessem liberados login e senha de acesso à internet.
A contratação – totalmente dispensável, pois há versão gratuita do serviço – era feita como uma continuidade das tratativas com a Oi para a implementação da conexão banda larga. Os consumidores só percebiam que tinham contratado serviço de outra empresa quando chegavam as cobranças.
2 respostas
Robson , isso aí é a pura verdade! Aconteceu exatamente isso que está descrito na matéria comigo. Contratei o Velox e logo em seguida do UOL, se passando por funcionários da Oi querendo empurrar o serviço do UOL. Pura picaretagem.
Aconteceu comigo também, mais como não sou besta disse que não estava interessada mais na contratação da banda larga e liguei para a oi que me informou que a cobrança atravez de debito em conta é falsa.