Henrique Eduardo Aves tem encontros com dirigentes da TAP e Abreu Turismo em Portugal

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos, isenção de vistos, infraestrutura, epidemia do vírus Zika e preço Brasil. Nenhum tema ficou de fora das reuniões realizadas nesta terça-feira (1) pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, com importantes empresários portugueses. Na pauta, um objetivo comum: a necessidade de ampliar a promoção do Brasil em Portugal para que o país volte a atrair tantos turistas como já atraiu no passado. Henrique Alves estava acompanhado do Embaixador do Brasil em Lisboa, Mário Vilalva, e do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

Apesar da facilidade do idioma e do câmbio favorável, o número de turistas portugueses que visitam o Brasil vem caindo. “Em 2005, mais de 350 mil portugueses visitaram nosso país, mas em 2014 foram apenas 170 mil. Precisamos investir em promoção e mostrar a eles todas as melhorias que estamos realizando no país. Investimos em infraestrutura, qualificação de mão-de-obra, e hoje ainda temos um componente importante que é a questão do preço. Com o câmbio favorável para eles, o Brasil se tornou um destino barato, não só para visitar, mas também para investir”, alertou Henrique Alves.

Para reverter esse quadro e colocar o Brasil de volta entre os receptores prioritários de turistas portugueses, Henrique Eduardo Alves se reuniu com Fernando Pinto, presidente da companhia aérea TAP, para tratar de parcerias com a empresa. Hoje, a TAP opera cerca de 70 voos semanais para o Brasil e pode ser um grande parceiro na promoção do país. Para Fernando Pinto, é importante que os investimentos em promoção comecem imediatamente.

“As vendas de pacotes para o verão começam agora. O Brasil precisa se mostrar, reforçar que é um país belíssimo, com opções variadas. Não devemos nos apavorar, por exemplo, com a questão do vírus Zika. Tenho certeza que até o verão – e até os Jogos Olímpicos – essa situação estará completamente controlada e que os turistas estarão lá para presenciar esse que é o maior evento mundial”, afirmou o presidente da TAP. O período em que será realizada a Olimpíada é considerado não endêmico para a transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como zika, dengue e chikungunya. Na última semana, essa constatação foi feita pela Dra. Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirmou estar certa de que o país irá realizar todas as ações previstas para ficar seguro não só para os atletas, mas também para todos que viajarem ao Brasil para assistir aos jogos.

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