Garibaldi Alves chora emocionado durante missa de encerramento dos trabalhos legislativos

Na missa de ação de graças alusiva ao encerramento dos trabalhos legislativos, celebrada no Salão Negro do Congresso, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, afirmou que governar a Casa é uma missão complexa e que, em seu caso, a tarefa foi ainda mais difícil em virtude das circunstâncias com que assumiu. Há um ano, Garibaldi Alves foi eleito presidente do Senado para substituir Renan Calheiros (PMDB-AL), que acabara de renunciar.

Ao final da missa, em discurso entrecortado pelo choro, Garibaldi disse que foi iluminado por Deus que reuniu forças para levar à frente sua missão de conduzir o Senado. Ele reconheceu que estava emocionado demais para falar, mas, referindo-se ao Legislativo como “um poder tão incompreendido”, mas que, com a graça de Deus, alguma coisa fez pela instituição.

– Eu queria agradecer a Deus e queria agradecer aos homens. Mas queria agradecer também às mulheres. A uma em especial, que não me deixa errar nunca. Eu até queria errar em alguma coisa, mas a doutora Cláudia Lyra [secretária-geral da Mesa do Senado] não deixa. Há também outra mulher que sempre me leva a um estresse total. É a doutora Mônica Freitas [chefe do Cerimonial da Presidência do Senado]. Ela quer que eu chegue a todos os compromissos na hora. O que quero dizer, ao homenagear essas duas funcionárias, é que as grandes e pequenas tarefas, quando feitas com o amor de Deus, são efetivamente bem cumpridas.

Antes de encerrar seu discurso, Garibaldi agradeceu aos senadores que o ajudaram a presidir o Senado e até aos que o atrapalharam. Foi graças à ajuda que recebeu que ele disse ter conseguido fazer alguma coisa pelo Legislativo. O discurso foi encerrado com dom João Braz de Aviz, arcebispo de Brasília, indo abraçá-lo, ao lado do monsenhor Marconi Vinicius Ferreira e do padre Adriano Scarparo, que o auxiliaram na celebração da missa.

Também em pequeno discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, referiu-se ao permanente dilema traduzido pelo conflito entre os interesses individuais e os da coletividade. De acordo com Chinaglia, os que militam na política enfrentam várias dificuldades para bem legislar, mesmo quando empenhados em acertar. – Temos que atuar para alterar as estruturas, principalmente as estruturas de poder – recomendou o presidente da Câmara.

Foto: Garibaldi Alves

5 respostas

  1. NOTA:AMIGO XERIFE,ESTOU ENVIANDO ESSA NOTINHA,COM A FINALIDADE DE INFORMAR,QUE NOS DIAS:05/12 E 10/12/2008.FISERAM UM COMENT

  2. O SENADO AGORA E RESPEITADO POR TODOS OS BRASILEIROS ESSE POTIGUAR DEU NOME AU SENADO NOVAMENTE SAI E DEIXA SAUDADE HOMEM SERIO HUMILDE SIMPLES !!!!!!

  3. Serviu de exemplo ao Brasil a seriedade e a Probidade do Senador Garibaldi Filho a frente da casa legislativa federal.Contra fatos não existem argumentos e contra Garibaldi Presidente do Senado sobrou argumentos a favor.
    O Rio Grande do Norte deve se orgulhar de ter um politico do quilate de Garibaldi.o resto é papo de despeitado.

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