O uso de medicamentos anticolinérgicos, utilizados em casos de depressão ou incontinência urinária, está associado a um aumento do risco de demência, segundo pesquisadores britânicos, que insistem, no entanto, na impossibilidade de concluir uma relação de causa e efeito.
O estudo, publicado na revista médica BMJ, abrange mais de 300 mil pessoas no Reino Unido. E aponta que indivíduos com demência têm 30% mais chances de derem tomado medicamentos anticolinérgicos do que outros para tratar depressão, doença de Parkinson ou incontinência em um período de quatro a vinte anos antes do diagnóstico.