Lula viajou para a África. E o Brasil foi atrás dele. A notícia de que Dilma Rousseff despencou no Datafolha alcançou-o em Adis Abeba, na Etiópia. Junto com a novidade veio a incontornável pergunta: o senhor volta em 2014? E ele: “não”.
Reativou aspas que terá de acionar incontáveis vezes nos próximos meses: “A Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência. Portanto ela será a minha candidata.”
Falou à repórter Cristiane Agostine, do jornal Valor Econômico. Soou como se desejasse sufocar o “volta Lula”. Antes sussurrado, o coro adensou-se no final de semana. Natural, já que o padrinho de Dilma saiu do tsunami das ruas menos avariado do que a pupila.