Equivoco em setores do PHS pode atrapalhar o sonho do potiguar Revil Alves de ocupar a vaga de vice-presidência da República pelo partido, nas eleições deste ano. Segundo Revil, seu posicionamento de ter revelado à imprensa de que seria o segundo Café Filho do Rio Grande do Norte foi apenas uma citação de mérito e reconhecimento histórico ao único norte-rio-grandense que teve a oportunidade de ser candidato à vice-presidente, eleito ao lado do candidato Getúlio Vargas no ano de 1950. “Sessenta anos depois, nosso estado apresenta cenário semelhante”, compara o advogado caicoense, ressaltando sua identidade popular, que se assemelha ao natalense nascido no bairro das Rocas, o também advogado João Café Filho.
“Se a história o levou à presidência da República, isso não se refere ao que tenho afirmado”, rebate Revil Alves, esclarecendo o fato de partidários da legenda ter entendido que ele poderia assumir a Presidência da República, assim como aconteceu com o potiguar Café Filho com o suicídio de Vargas em 1954. “Foi uma fatalidade, na época, e isso não tem jurisprudência histórica, diferentemente da escolha pelo fato dele ter sido o candidato à vice-presidência do meu País”, explica.
O Partido Humanista da Solidariedade já lançou pré-candidatura a presidente da República, o advogado Oscar Silva (na foto com Revil), secretário geral do PHS nacional. O partido tem 110 mil filiados em todo o país, segundo dados divulgados, que no dia 10 de abril realiza plebiscito nacional sobre a participação do PHS nas eleições de 2010. Antes, no dia 1º, será exibido na televisão, às 20h30, o programa em rede nacional no horário eleitoral gratuito.
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