As secretarias de Saúde Pública do Rio Grande do Norte e do município de Natal informaram hoje (29) que uma investigação aprofundada foi iniciada nesta terça-feira na capital para apurar a suspeita de morte por febre amarela urbana, que teria ocorrido em julho. A vítima é uma enfermeira de 53 anos, que vivia em área próxima ao Parque das Dunas, na capital, e morreu com suspeita descartada de contaminação por dengue ou pelo vírus Zica.
A secretaria estadual (Sesap) informou que, apesar de um dos exames feitos pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, e confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, ter dado positivo para a presença do vírus da febre amarela, outro exame específico dos institutos, por meio de técnica de biologia molecular, chamado PCR, não detectou o vírus.
“A gente tem um exame positivo e outro sem a presença do vírus, mas as investigações que se iniciaram não encontraram um vínculo epidemiológico, ou seja, uma explicação lógica para que essa pessoa tenha contraído a doença, como, por exemplo, ter viajado para áreas com registros de transmissão, como Tocantins e Goiás, onde eventualmente pessoas não vacinadas podem contrair a doença”, explicou a sub-coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, Cíntia Hirachi.