Rosalba teme que o Brasil não cumpra a meta de reduzir a mortalidade materna

A senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) não ficou satisfeita com as explicações dadas pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão sobre a estabilização da redução das taxas nacionais de mortalidade materna entre os anos de 2004 e 2007 no Brasil. A presidenta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, onde o ministro apresentou dados oficiais, teme que o Brasil não consiga alcançar a meta de reduzir em 75%, até 2015, o índice de mortalidade entre as mães brasileiras, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O combate à mortalidade materna foi debatido, em audiência pública na CAS, com a presença de representantes da Pastoral da Criança e da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Pelo último relatório de acompanhamento das Metas do Milênio, divulgado pelo Governo Federal, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) em 1990 era de 140 mulheres brasileiras por 100 mil nascidos vivos. Atualmente, este número caiu pela metade e chegou a 75 por 100 mil nascidos vivos, mas durante três anos, não houve alteração na taxa. Rosalba quis saber do ministro quais são as dificuldades no combate à mortalidade materna e o motivo pelo qual existem apenas 2700 Comitês de Mortalidade Materna nos 5574 municípios brasileiros.

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