Rogério nega articulação para ser opção da direita à Presidência em 2026: “Nosso candidato é Bolsonaro”

O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, negou nesta sexta-feira 9 que haja uma articulação em curso dentro do PL para que ele seja a opção da direita para a disputa da Presidência em 2026, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em entrevista a uma rádio de Natal, o senador disse acreditar que Jair Bolsonaro vai recuperar os direitos políticos e ser candidato no próximo ano. Caso isso não seja possível, afirma Rogério Marinho, será o próprio Bolsonaro quem vai indicar seu herdeiro político.

“Não há essa especulação interna. Sei de onde surgiu essa notícia. Há um jornalismo especulativo, que é natural no processo político. Eu sou secretário-geral do partido. Mas o nosso candidato é Bolsonaro. Caso alguma coisa aconteça que impossibilite sua candidatura, nós vamos ouvi-lo, ele como líder da direita, alguém que tem condições de apontar o caminho que nós vamos trilhar”, afirmou Rogério, à 98 FM.

O senador do PL disse que seu projeto é ser candidato ao Governo do Estado em 2026 e que há “outros quadros da direita” que também podem substituir Bolsonaro, caso o ex-presidente seja impossibilitado de ir para a disputa. A referência foi a nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Mas eu acredito ainda que há boa possibilidade de o presidente Bolsonaro reverter essa situação (de inelegibilidade) e ser o candidato. Através da anistia, por exemplo. Vamos aguardar o processo”, afirmou Rogério.

Especulação

Em meio à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Rogério Marinho começou a ser especulado como uma alternativa da direita para as eleições presidenciais de 2026. Segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, um grupo político ligado a Bolsonaro tem trabalhado para alçar Rogério Marinho à condição de candidato à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano.

De acordo com a colunista, o movimento tem sido capitaneado por um segmento de aliados que apresenta resistência ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), hoje principal cotado para a disputa.

“A ideia desse grupo, porém, é fazer com que Rogério Marinho surja como uma nova opção para o ex-presidente. Para esse grupo, Marinho seria mais alinhado e aberto ao comando de Bolsonaro do que Tarcísio. Além disso, como o senador está no meio de seu mandato parlamentar, ele não teria grandes perdas, caso não fosse eleito”, escreve a colunista.

Agora RN

Uma resposta

  1. O Queda-de-Cebola lançou um Factoide, e, rapizim, rendeu mídia prasbandavoar.
    No rio grande do sal, se apresentar é uma obrigação. Nos coeiero, já começa o adestramento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Recentes

maio 2025
D S T Q Q S S
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
Categorias