A aguardada festa para saudar a chegada de 2024 em Guamaré promete muita alegria e celebração. O palco de shows será montado na Orla Aratuá.
A programação musical terá início às 23h, com a apresentação da mistura sonora do grupo Sax In The House. Em seguida, será a vez do cantor Pedro Luccas e sua banda embalarem a festa com diversos ritmos. Ao amanhecer do novo ano, os guamareenses dançarão ao som do grupo Forró dos Três.
No dia 1, haverá um arrastão pelas ruas da cidade com o paredão de som comandado pelo cantor Júnior Bahia.
Durante a virada do ano, o espetáculo da queima de fogos será apreciado por 15 minutos. A novidade será o uso de fogos de baixo ruído, causando menos impacto sonoro e ambiental. A Secretaria de Turismo destaca que essa decisão foi uma determinação do prefeito de Guamaré, Arthur Teixeira.
“Haverá uma diferença no volume dos fogos, já que eles não têm o mesmo alcance e altura. No entanto, essa diferença compensa no respeito às pessoas que sofrem com o barulho das explosões”, explicou Andrezza Varela, secretaria de Turismo de Guamaré.
Também serão instaladas tendas para abrigar mais de 10 ambulantes credenciados pela prefeitura para a comercialização de comidas e bebidas.
Animais e humanos sofrem com o barulho dos fogos.
A tradição de soltar fogos de artifício para comemorar datas festivas, como o ano novo, pode prejudicar a saúde de animais como aves, cães e gatos. O estresse causado pelo barulho é capaz de levar até à morte. No caso das aves, atordoadas, elas voam sem direção, chocando-se contra objetos, árvores e outros pássaros. Cães e gatos também se assustam facilmente, pois a audição deles é mais sensível do que a dos seres humanos. Ao se sentir ameaçado, o animal pode fugir, ser atropelado ou pular de locais como varandas e janelas.
Nos humanos, o barulho é mais nocivo a pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que podem ficar extremamente incomodadas, e a pessoas idosas, que, em sua maioria, já possuem doenças que as deixam mais vulneráveis ao estresse e à ansiedade. Pessoas com TEA apresentam uma hipersensibilidade sensorial aos estímulos do ambiente, de forma que elas escutam todos os sons de uma só vez, ocasionando uma sobrecarga a esse sentido e em crises que podem durar dias. Essa hipersensibilidade sensorial pode afetar ainda outros sentidos, como tato, paladar e visão.