Prostituição “não é fazer amor”, diz Francisco. “É torturar uma mulher”

O papa Francisco considerou esta segunda-feira que quem paga para ter relações sexuais é um criminoso e que isso significa “torturar as mulheres”, condenando o tráfico de pessoas e a prostituição.

“Não é fazer amor. É torturar uma mulher. É uma doença”, disse Francisco durante a abertura da reunião pré-sinodal no Vaticano de preparação da XV Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos.

Nesta reunião, que decorre até 24 de março, participam, a convite do papa, jovens de todo o mundo, entre os quais três portugueses: Joana Serôdio, Rui Lourenço Teixeira e Tomás Virtuoso.

O papa ouviu o testemunho de uma jovem mulher nigeriana que foi forçada a prostituir-se em Itália, para onde foi enganada, e que disse ao papa que muitos dos que recorrem a prostitutas são católicos.

“Peço desculpas por todos os católicos que cometem esse crime”, disse Francisco, acrescentando ainda que é possível que entre os clientes da prostituição “90% sejam batizados católicos”.

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