Projeto prevê uso de psicologia para reduzir violência contra mulher

O juiz Deyvis Marques do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) disse, no workshop do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Federal de Psicologia (CFP) em Natal no início de fevereiro, que a ação do Judiciário não é suficiente para combater a violência contra a mulher no Brasil.

“Espera-se muito do Judiciário, mas apenas a ação dele não é suficiente. A violência contra a mulher precisa ser combatida com ações diversas, que não apenas a repressão. A desconstrução de ideias machistas faz parte desse processo”, afirmou Deyvis Marques, responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

As duas instituições pretendem desenvolver um projeto que contribua para a redução dos crimes contra meninas e mulheres. O projeto-piloto funcionará, inicialmente, em Natal. Somente em 2017, foram 120 feminicídios no Rio Grande do Norte.  “É uma realidade medieval”, classificou o psicólogo Pedro Paulo Bicalho, durante o evento, que reuniu psicólogos, juízes e outros membros do Sistema de Justiça, além de ONGs.

A juíza auxiliar da Presidência do CNJ Andremara dos Santos – em palestra para  integrantes de instituições que lidam com a violência contra a mulher- ressaltou a importância  da concretização da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica.

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