O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio (na foto) informou que as prefeituras do estado estão vivendo a pior crise da história e na próxima semana todas poderão fechar suas portas, como fez o prefeito de São Vicente, Francisco Bezerra Neto, na manhã desta quinta-feira (10). Com a queda do Fundo de Participação dos Municípios as administrações municipais estão tendo sérios problemas com pagamentos.
“Lamentavelmente estamos vivendo a pior crise. Na próxima terça-feira (15) teremos uma reunião com a diretoria da Femurn, e, provavelmente decidiremos por fechar todas as prefeituras. Esta sugestão foi colocada na nossa última assembleia por alguns prefeitos, mas resolvemos esperar uma posição do Governo, só que até agora nada. Então fecharemos nossas portas em protesto”, disse o prefeito de Lajes.
O prefeito de São Vicente, Francisco Bezerra Neto decidiu hoje (10) fechar a prefeitura por tempo indeterminado como forma de protesto contra a queda dos repasses do FPM. Segundo ele, nesta quinta-feira será depositada a primeira parcela da verba enviada pelo Governo Federal, do mês de setembro, no valor de R$ 35 mil, porém as dívidas da prefeitura só da folha de pagamento chegam a R$ 100 mil.
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A maioria dos municípios brasileiros não tem condições de se sustentar, seus administradores vivem exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios, e ainda, gastam mal estes recursos. Muitos municípios têm condições de arrecadar de seus munícipes, no entanto não querem tributar e pagar o custo político dos referidos tributos. A grande maioria não cobra IPTU e demais tributos de competência dos municípios. Será que ninguém nestes pequenos e médios municípios tem condições de pagar estes impostos?
CONTROLE, é isso que falta para as Prefeituras. Todas são inchadas, com mais de uma pessoa em determinado setor sem a menor necessidade, somente para atender as promessas políticas. Ninguém quer descer do pedestal, querem sempre estar mamando nas têtas e chega um momento que dá uma estagnada. Situação como essa é que se apresenta um administrador público. Será que fechar as portas e dá calote nos fornecedores é a solução????