
Parece que em Itajá, seguir as orientações do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) é apenas uma sugestão opcional, como se fosse uma terra que não tem lei.
O atual prefeito, João Eudes Filho, carinhosamente chamado de “Joãozinho Teimoso”, decidiu que as recomendações são meros detalhes administrativos. Mesmo após o MPRN ter expedido uma recomendação clara para anular contratações temporárias irregulares e nomear os aprovados no concurso público de 2024, o gestor optou por manter tudo como está, com pequenas alterações.
Para Joãozinho, está claro que, quem precisa seguir princípios constitucionais como legalidade e impessoalidade quando se pode simplesmente ignorá-los? Enquanto isso, os aprovados no concurso de 2024 assistem de camarote às contratações temporárias desfilando pela prefeitura, sem serem incomodados pela necessidade de nomear aqueles que estudaram e foram aprovados.
Deve ser reconfortante para a turma do poder, saber que, em Itajá, a tradição de ignorar recomendações é mantida com tanto zelo.
Circula ainda nos bastidores, que o prefeito tem dito a aliados que pretende convocar alguns motoristas, mas só aqueles que residem na cidade. OU seja, numa clara afronta ao MPRN e ao judiciário.
VT