Polícia é polícia, bandido é bandido: vão acabar descobrindo que o assassinato da juíza foi suicídio

Faz 19 dias que a juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada com 21 tiros. Em quase três semanas, as investigações conduzidas pela delegada Marta Rocha produziram uma única prova relevante: os cartuchos encontrados no local do crime fazem parte de um lote comprado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.

A descoberta não surpreendeu ninguém: até os bebês de colo, os doidos de hospício e os cretinos fundamentais sabem que Patrícia foi executada por mílicias chefiadas por bandidos fardados.

Também nada tem de surpreendente a malemolência dos sherloques encarregados de solucionar o claro enigma. O Rio removeu há muito tempo a fronteira demarcada pelo criminoso Lúcio Flávio Villar Lirio nos anos 70: “Polícia é polícia, bandido é bandido”.

Pelo andar da carruagem, pode terminar com a descoberta de que ninguém matou Patrícia Acioli. Foi um caso de suicídio.

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