Pesquisa tenta identificar ações cerebrais ligadas à crença em fake news

Em uma cena da recém-estreada série da Netflix Everything sucks, que se passa nos anos 1990, o personagem Oliver está em busca de substâncias legais que “deem barato” e apela para uma internet ainda discada — e sem o todo-poderoso Google — para descobrir o que fazer. Um site sugere comer noz-moscada. Os amigos duvidam. Ele, então, sai com esta: “Mas se está na net, é verdade”.

Acreditar em tudo que circula on-line está mais na moda do que nunca. Não que o fenômeno das fake news tenha surgido com a World Wide Web. Que o digam os muitos documentos deixados pelo orador e político romano Cícero, cuja pena afiada fazia circular, há mais de 2 mil anos, notícias como a de que seu desafeto Claudio entrou vestido de mulher na casa de César, quando só havia damas no local. Mas a velocidade de espalhamento de informações fez da internet — e, mais especificamente, das redes sociais — o mais poderoso veículo de disseminação de notícias falsas. Diante da perplexidade causada pelo potencial de manipulação do fenômeno, a ciência quer entender o que leva as pessoas a acreditar cegamente no que é divulgado e procura meios de combater o problema.

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