Os riscos de tatuagens e piercings em jovens

Práticas tão antigas quanto a história do homem, tatuagens, perfurações e escarificações nunca saíram de moda. Que o digam os adolescentes, sempre insistindo com os pais para autorizarem a colocação de um piercing ou a gravação de uma figura na pele. Embora a legislação proíba a realização dessas técnicas em menores de 18 anos, elas podem ser feitas, contudo, quando há anuência do responsável.

Cientes de que os mais jovens ainda se encantam com as interferências corporais, médicos da Associação de Pediatria Norte-Americana publicaram, pela primeira vez, recomendações sobre elas, voltadas a pediatras, pais e filhos.

A ideia do documento, publicado em forma de artigo na revista Pediatrics, não é fazer julgamentos morais nem estéticos, esclarece David Levine, coautor das recomendações e professor da Faculdade de Medicina Morehouse, em Atlanta. O que os médicos pretendem é esclarecer os mais jovens sobre os possíveis riscos dessas práticas, a fim de que tenham informação suficiente para decidir se querem ou não ir em frente. “Na maior parte das vezes, os adolescentes não sabem como é caro remover uma tatuagem ou que um piercing na língua pode resultar em um dente rachado”, exemplifica.

As complicações podem ocorrer independentemente da idade. Porém, nos mais jovens, muitas vezes, o impulso e a desinformação acabam amplificando os riscos. Até porque, quando não autorizados pelos pais, eles tendem a recorrer aos tatuadores e body piercers de fundo de quintal, que trabalham em condições de pouca ou nenhuma higiene, sem seguir regras mínimas de segurança.

 

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