Opinião tem preço – e eu paguei o meu

Em tempos de demissões em massa no rádio e no jornalismo, lembro da minha própria saída, ou melhor, da minha demissão sumária da Rádio Rural de Caicó, emissora onde iniciei minha carreira e permaneci por mais de 30 anos. Fui desligado não por falta de competência, dedicação ou compromisso — mas por ter opinião.

Opinei contra a governadora Fátima Bezerra (que sustentava a rádio), critiquei abertamente a ideologia de gênero, posicionei-me a favor da redução da maioridade penal, e ousei contestar uma fala do então bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz, que afirmou em um sermão que “ser gay é um dom de Deus”. Uma heresia flagrante. Disse o que pensava, com a responsabilidade de quem acredita na liberdade de expressão. O preço? Fui expulso da emissora.

O bispo já se foi — para alegria da maioria dos fiéis. Eu sigo em frente, com minha consciência tranquila e minha voz ainda mais livre. Já passei por grandes veículos como a Inter TV Cabugi, Tribuna do Norte, Diário de Natal, A República… Mas nunca deixei a Rádio Rural. Fui tirado dela por não ceder ao politicamente correto.

Hoje, com meu próprio espaço na mídia, digo o que penso. Não devo a partido, bispo ou patrão. A opinião é minha. E como costumo dizer: quem quiser ter opinião própria, que tenha também o seu próprio veículo de comunicação. É assim que funciona. Infelizmente.

Respostas de 4

  1. No dia q vc publicar a foto do seu diploma de jornalista eu ando pra trás e cisco pra frente.

    1. Andar de ré vc já anda. Sem esse currículo imbecil… eu não teria que ser jornalista IDIOTA

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